A votação sobre pessoas com cargos públicos concorrendo à presidência e à vice-geral do Flamengo foi suspensa. Após o Conselho Deliberativo confirmar o veto da proposta que proibia o ‘acúmulo’ de funções, a decisão foi cancelada. O ex-mandatário do Fla, Eduardo Bandeira de Mello, se revoltou com a situação.
— Antes dessa sessão do conselho, vocês tinham me perguntado o que eu achava disso. Eu falei que era um golpe. Efetivamente era. Achei que era só um golpe estatutário, mas foi muito mais. A emenda foi apreciada, votada, ganhamos de 80 a 20, todo mundo viu isso, o presidente do conselho deliberativo declarou o resultado e aí foi pressionado com violência, tomaram o microfone da mão dele. Aí se viu obrigado a anular a sessão — disse Bandeira.
— Foi um golpe, só não teve tanque de guerra. Ato de violência para tentar mudar a decisão democrática do conselho do Flamengo. Se não fraudarem a ata da reunião, tem a gravação do presidente do conselho. Não sei o que vai acontecer. Vão convocar outra reunião? Nós ganhamos, os conselheiros manifestaram a opinião, mas infelizmente foi manchado — acrescentou Bandeira.
🚨🗣️ Bandeira de Mello fala sobre reunião no Conselho: "Foi muito mais que um golpe estatutário. Ganhamos de 80% a 20%. O presidente do CoDe declarou o resultado e aí ele foi pressionado com truculência, violência e tomaram o microfone da mão dele. Aí, ele se viu 'obrigado' a… pic.twitter.com/e3fm9Wb81A
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🚨 REVIRAVOLTA: Flamengo ANULA resultado da votação da emenda que impediria candidatura de políticos em cargos no Conselho Diretor. #colunadofla pic.twitter.com/QIVIHAcc64
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