Flamengo anuncia bicho milionário e mira marca histórica na final da Libertadores 2025

O Flamengo chega à final da Libertadores com a chance de conquistar o tetracampeonato continental e com uma premiação recorde que promete alterar os rumos nos bastidores do clube. A diretoria, comandada pelo presidente Bap, definiu que 40% do prêmio prometido pela Conmebol será repassado como “bicho” ao elenco e à comissão técnica, uma medida que amplia o foco rubro‑negro tanto dentro quanto fora de campo.

Bicho milionário: quanto está em jogo e como será dividido

A Conmebol estipulou US$ 24 milhões ao campeão da Libertadores de 2025 — algo em torno de R$ 129 milhões na cotação divulgada. Com a decisão da diretoria do Flamengo, cerca de R$ 51,6 milhões (equivalente a 40% do total) serão destinados ao pagamento de atletas e membros da comissão técnica caso o clube confirme o título em Lima.

A distribuição será proporcional ao número de partidas disputadas por cada atleta ao longo da competição, o que privilegia quem atuou mais. Segundo a estimativa já divulgada internamente, alguns jogadores poderão receber individualmente próximas a R$ 3 milhões caso o Flamengo seja campeão, enquanto comissão técnica e profissionais do staff também serão contemplados.

Impacto esportivo e financeiro para o clube

Além de representar um estímulo financeiro direto ao grupo, o bicho milionário tem potencial para influenciar a gestão de elenco e a tomada de decisões nas próximas semanas. A perspectiva de ganho individual por presença em campo tende a valorizar a regularidade e reforçar a competitividade interna, especialmente em um calendário apertado.

No aspecto contábil, trata‑se do maior valor ligado a um título na história do Flamengo. Para comparar: a Copa do Brasil de 2024 rendeu ao clube cerca de R$ 29,4 milhões (40% da premiação da CBF), valor bem inferior ao montante agora em disputa pela Conmebol. Os prêmios de 2019 também ficam atrás: naquela campanha liderada por Jorge Jesus o clube recebeu R$ 33 milhões pela Libertadores.

O que a taça representaria para o futebol brasileiro

Além da festa rubro‑negra, a conquista do Flamengo teria peso simbólico para o país: hoje o Brasil soma 24 títulos da Libertadores, contra 25 da Argentina. Se o Flamengo levantar a taça em 29 de novembro, o Brasil igualará a Argentina em número de conquistas do principal torneio de clubes da América do Sul — um feito que não acontece desde 1965, quando o equilíbrio entre as nações ainda era outro.

Essa possível mudança no placar histórico da Libertadores adiciona mais um motivo para a Nação acompanhar e pressionar a busca pelo tetracampeonato do clube.

Adversário, uniformes e logística da final

O Flamengo já assegurou vaga na decisão e aguarda o vencedor entre Palmeiras e LDU para conhecer o adversário em Lima. A final está marcada para 29 de novembro e a escolha do uniforme do Mais Querido dependerá do rival: se a LDU avançar, de camisa predominantemente branca, o Flamengo poderá atuar com o uniforme 1 (rubro‑negro); se o Palmeiras for o adversário, há chance de o time optar pela camisa 2, como ocorreu em decisões passadas.

Enquanto isso, a diretoria trabalha na logística da viagem, hospedagem e preparação em solo peruano. Com o calendário apertado, a comissão técnica de Filipe Luís terá de administrar rotações, minutos de jogo e recuperações para levar o grupo na melhor forma à final.

Repercussão internacional e o recado do Bayern

A projeção do Flamengo extrapola o continente. Um gigante europeu prestou homenagem ao clube após a classificação, reforçando a visibilidade global da campanha rubro‑negra em 2025.

“Máximo respeito. Parabéns pela classificação para a final da Libertadores, Flamengo”

O reconhecimento externo evidencia a dimensão da equipe e aumenta o apelo midiático do duelo final, que terá atenção nacional e internacional.

Jogadores que podem ser mais beneficiados

Nomes como Arrascaeta, Pedro e Léo Ortiz aparecem entre os possíveis maiores beneficiados pelo rateio do bicho, por seu envolvimento constante na campanha da Libertadores. A comissão técnica, sob comando de Filipe Luís, também será contemplada no rateio, em função do trabalho coletivo que levou o time à decisão.

O formato proporcional tende a premiar a presença e o desempenho ao longo do torneio, e pode influenciar tanto a relação com atletas experientes quanto a integração de peças mais jovens na reta final da temporada.

Motivação extra e clima interno

No vestiário e fora dele, o anúncio do bicho tem efeito direto sobre a motivação do elenco: trata‑se de um estímulo financeiro que, somado ao prestígio de uma final continental, reforça a ambição rubro‑negra. Ao mesmo tempo, a diretoria precisa zelar pela transparência na divisão e evitar desgastes internos ao formalizar os critérios de rateio.

Torcedores já projetam a festa em Lima e nos ares da cidade se imaginam misturados à logística e à preparação do clube nas próximas semanas. A expectativa é de que o bônus funcione como combustível adicional para buscar o tetracampeonato.

Próximos compromissos e foco no dia a dia

Antes da viagem a Lima, o Flamengo concentra atenção no Brasileirão e nas partidas que antecedem a decisão continental — entre elas o duelo contra o Sport, no Maracanã. O calendário requer equilíbrio entre buscar resultados domésticos e preservar jogadores para a final, tarefa que cabe à comissão técnica e à direção médica.

O presidente Bap e a diretoria seguem empenhados em garantir as melhores condições de trabalho e formalizar por escrito a política de premiação que valerá em caso de conquista, com atenção a detalhes logísticos, fiscais e de compliance.

Hoje é quinta‑feira, 30/10/2025, e a Nação rubro‑negra já vive a contagem regressiva: entre a promessa de um bicho histórico, a possibilidade de igualar o Brasil à Argentina em títulos e a projeção internacional do clube, o Flamengo entra na reta final com ambição total de erguer mais uma taça continental.