Média de finalizações do Flamengo é considerada “modesta”, mesmo com nove gols marcados no recorte
O Flamengo chegou à reta final de fevereiro recebendo muitas críticas da torcida nas redes sociais. O setor defensivo, a princípio, é o alvo dos questionamentos, devido aos gols sofridos. Porém, o ataque também não vem conseguindo corresponder às expectativas.
Nos quatro confrontos “grandes” da temporada, até então – os que valeram alguma coisa de fato em 2023 -, o Flamengo foi superado em finalizações pelos rivais, como aponta o levantamento do GE. Apesar de ter marcado nove gols no recorte citado, o time pouco criou em cima dos adversários.
Ao todo, foram apenas 39 finalizações no quarteto de duelos decisivos da temporada: 12 diante do Palmeiras, 10 contra o Al Hilal (SAU) e Al Ahly (EGI) – cada – e apenas sete no confronto disputado na terça-feira (21) de Carnaval, com Independiente del Valle (EQU). Na derrota por 1 a 0 para os equatorianos, aliás, o Flamengo sofreu um verdadeiro bombardeio: 25 finalizações em direção à meta do goleiro Santos.
Chamou atenção, também, a posse de bola do Flamengo em Quito: 43%. Por repetidas vezes no segundo tempo, os rubro-negros rifavam a saída, ora em tentativas de ligação direta ou em simples erros de comunicação, por exemplo. Não só na primeira partida da Recopa Sul-Americana o Mengão foi tímido na posse de bola: contra Palmeiras, Al Hilal e Al Ahly teve 57%, 55% e 50%, respectivamente.