De acordo com o último balanço divulgado pelo Flamengo, referente a 2017, o clube embolsou, somente naquele ano, cerca de R$ 90 milhões em patrocínios, incluindo aí os valores recebidos pela fornecedora de material esportivo. Pois a camisa mais valiosa do Brasil em termos financeiros poderá ter menos marcas estampadas a partir de 2019 e, consequentemente, gerar menos receitas. A ideia, porém, é evitar isso e ocupar todas as propriedades disponíveis.
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A Carabao, que tinha sua logo exposta nas mangas do uniforme, já está de saída do Rubro-Negro. A empresa tailandesa, inicialmente, iria investir R$ 200 milhões, quantia esta que estava atrelada à venda de bebidas. Porém, os resultados ficaram longe do esperado, tanto que foi preciso reduzir o contrato para R$ 100 milhões e, como consequência, ela não teve a chance de ocupar o espaço mais nobre do “manto”.
A questão envolvendo o patrocínio master também pode gerar turbulência. Atualmente, a Caixa Econômica Federal possui um acordo que envolve o repasse de R$ 25 milhões anuais ao Fla. No entanto, o presidente eleito Jair Bolsonaro já sinalizou que é contra este tipo de apoio estatal a equipes de futebol e que, portanto, pode haver um ponto final na parceria. Além disso, o próprio Tribunal de Contas da União possui um novo entendimento de que é irregular a prorrogação de contratos de patrocínio de empresas estatais, por não se tratarem de serviço de natureza contínua. Como nem tudo está ruim, a MRV renovou com o Flamengo até 2020. Ocupando as costas do uniforme, elevou seu repasse de R$ 16 milhões para R$ 20 milhões.