A venda de Allan ao Atlético-MG tem regras claras impostas pelo Flamengo: o clube só aceitará propostas a partir de R$ 34,4 milhões e exige pagamento à vista ou garantias bancárias consideradas seguras. A diretoria busca proteger o clube financeiramente enquanto mantém o volante integrado ao elenco até que surja oferta que atenda aos critérios.
Condições financeiras e postura da diretoria
O valor mínimo estabelecido — R$ 34,4 milhões — representa 80% do investimento que o Flamengo fez na contratação de Allan em 2023. Além do preço, a diretoria deixou explícito que não aceitará parcelamentos sem garantias sólidas, para evitar riscos de inadimplência e operações condicionadas a metas futuras.
Propostas com pagamento imediato ou garantias bancárias robustas têm prioridade. A medida visa assegurar retorno financeiro rápido e manter a transparência nas negociações, protegendo os interesses do Flamengo diante de um mercado cada vez mais cauteloso.
Interesse do Atlético-MG e cenário esportivo
Nos bastidores, Jorge Sampaoli aparece entre os interessados em contar novamente com Allan, jogador que já trabalhou com o técnico. O reencontro só terá viabilidade prática se o Atlético-MG apresentar uma oferta que cumpra as exigências financeiras do Flamengo.
Na temporada, Allan disputou 33 partidas pelo Flamengo, sem gols ou assistências, e recuperou espaço com Filipe Luís após início de temporada criticado pela torcida. Internamente, é avaliado como peça útil, mas não inquestionável — o que facilita a possibilidade de negociação desde que as condições sejam atendidas.