Flamengo divulga escalação oficial para a final contra o PSG — análise tática, retrospecto e o prêmio em jogo

A escalação do Flamengo para a final contra o Paris Saint‑Germain está confirmada para o duelo desta quarta‑feira, 17/12/2025, às 14h (horário de Brasília), no Estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan. A Nação chega carregada de expectativa: além da busca pelo bicampeonato mundial, há em jogo uma premiação milionária que pode reforçar ainda mais a temporada rubro‑negra.

Escalação oficial e leitura das escolhas de Filipe Luís

Filipe Luís optou pela formação titular que inicia a decisão: Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, Jorginho, Arrascaeta e Carrascal; Samuel Lino e Bruno Henrique. A escolha revela prioridade por equilíbrio defensivo sem abrir mão da criatividade no meio e da velocidade pelas pontas.

A presença de Léo Ortiz ao lado de Léo Pereira busca dar maior solidez e uma saída de bola mais controlada desde a retaguarda. No meio, Pulgar e Jorginho têm a missão de proteger a defesa e permitir que Arrascaeta atue com liberdade para organizar jogadas e acelerar a transição ofensiva.

Na frente, a combinação Bruno Henrique e Samuel Lino promete pressão constante contra a defesa adversária, explorando a velocidade nas trocas de posição e as infiltrações. Carrascal e Arrascaeta ficam responsáveis por conectar a criação ao ataque e por surpreender nas aproximações à área.

Retrospecto recente: Flamengo em alta antes da final

Nos cinco jogos mais recentes com o elenco principal, o Flamengo somou quatro vitórias e um empate, evidenciando um momento de confiança e regularidade. Entre esses confrontos estão resultados relevantes na campanha que levou o clube até a final do Mundial, além de partidas decisivas no cenário nacional e continental.

O conjunto rubro‑negro marcou gols em momentos importantes e sustentou uma defesa com poucos gols sofridos nesse recorte, reforçando a ideia de que a equipe consegue equilibrar consolidação defensiva e criatividade ofensiva conforme a necessidade do duelo.

O adversário, Paris Saint‑Germain, também chega com forma recente de alto nível, tendo enfrentado desafios de diferentes modelos de jogo nas últimas rodadas. A dupla análise de ritmos mostra que a final será um choque entre organização e capacidade de finalização em velocidade.

O que está em jogo além do troféu

Além da glória esportiva de erguer o título do Mundial de Clubes, o Flamengo disputa uma premiação direta da Conmebol: em caso de conquista, o clube receberá 5 milhões de dólares — valor aproximado de R$ 27 milhões. Somado ao prêmio já recebido pela Libertadores, de 25 milhões de dólares (cerca de R$ 132 milhões), o ganho financeiro da temporada pode se aproximar de R$ 159 milhões só pelas duas premiações.

O impacto financeiro é relevante para o planejamento do clube: reforça caixa para investimentos, influencia negociações de contrato e amplia espaço de negociação comercial. Além do aspecto financeiro imediato, um título mundial eleva a imagem internacional da camisa rubro‑negra e potencializa acordos de patrocínio e visibilidade global.

Foco tático: como o Flamengo pode equilibrar segurança e verticalidade

A leitura tática de Filipe Luís passa por um meio‑campo compacto com Pulgar e Jorginho. A dupla tem função de proteção à linha defensiva e de sustentação nas trocas curtas, permitindo que Arrascaeta tenha liberdade para criar e articular ataques. Essa configuração visa reduzir o espaço entre linhas em que o PSG pode explorar transições.

Carrascal aparece como opção para variar a circulação de bola e criar desequilíbrios nas laterais; Alex Sandro e Varela precisarão fazer tanto o trabalho de recomposição quanto o apoio ao ataque, buscando dar amplitude e possibilitar infiltrações pelos flancos.

A principal preocupação será neutralizar as transições rápidas e a qualidade ofensiva do PSG. Para isso, o Flamengo terá de manter compactação, linhas curtas e atenção às bolas nas costas da defesa — ao mesmo tempo em que procura aproveitar contra‑ataques com Bruno Henrique e Samuel Lino em velocidade.

Pontos de atenção individuais

Arrascaeta segue como referência técnica e criativa da equipe; sua capacidade de acelerar o jogo pode definir o ritmo da partida. Bruno Henrique, por sua vez, tem o perfil de jogador capaz de desequilibrar em espaços curtos e de finalizar quando a oportunidade surge. Léo Ortiz e Léo Pereira terão papel decisivo no controle dos atacantes adversários e na saída de bola.

Do lado do PSG, a vigilância sobre movimentos entre atacantes e meias será essencial. A variação de posições e as trocas rápidas exigirão enfoque tático constante da marcação rubro‑negra.

Clima no estádio e opções de acompanhamento

O Estádio Ahmad Bin Ali promete atmosfera de decisão, com setores principais esgotados e presença maciça de torcedores. A expectativa é de um ambiente intenso e carregado, com a Nação buscando empurrar o time em todos os momentos da final.

Para quem está no Brasil, a partida será exibida por canais de televisão aberta e por transmissão em TV por assinatura, além de estar disponível em plataformas de streaming que acompanham a competição. Assim, torcedores têm múltiplas alternativas para acompanhar a cobertura e os lances da decisão.

Impacto para a sequência da temporada

Uma vitória em Doha consolidaria uma temporada de prestígio sob o comando de Filipe Luís, agregando ao currículo do clube o título mundial e valorizando atletas como Arrascaeta e Bruno Henrique, capazes de entrar ainda mais para a história do Flamengo.

Independentemente do resultado, a final servirá como parâmetro para definir necessidades do elenco na próxima janela de transferências e ajustes táticos que o departamento de futebol pode considerar para 2026.

Enquanto a bola não rola, a Nação permanece atenta e confiante: a escalação do Flamengo, a estratégia definida por Filipe Luís e a entrega dos jogadores em campo serão determinantes para escrever mais um capítulo importante da história rubro‑negra.