Flamengo e outros 27 clubes respondem à CBF sobre solicitação de Fair Play Financeiro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) avançou em sua meta de implementar o Fair Play Financeiro. Na terça-feira (17), a CBF divulgou um comunicado informando que os clubes acolheram positivamente a proposta, e uma reunião foi agendada para após o Mundial de Clubes, com a participação de 28 clubes e oito federações que manifestaram apoio à sugestão do presidente da entidade, Samir Xaud.

Nossa gestão será marcada por enfrentar com seriedade os problemas estruturais do nosso futebol. E, para isso, é fundamental criar um ambiente mais equilibrado e responsável financeiramente. Esse engajamento mostra que estamos no caminho certo: construindo juntos um futebol mais sólido e sustentável”, declarou Xaud ao site da CBF.

Dentre os clubes que sinalizaram positivamente para o Fair Play Financeiro estão: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco da Gama. Além disso, 12 clubes da Série B também demonstraram apoio: América-MG, Athletico, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda. Por fim, oito federações estaduais: Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe.

Os 28 clubes e oito federações formarão um Grupo de Trabalho (GT), que se reunirá após o Mundial e apresentará, 90 dias após o encontro, a proposta final do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), sob a coordenação do vice-presidente Ricardo Gluck Paul. A CBF informa que o GT seguirá critérios que garantam diversidade regional, representação de diferentes modelos de gestão e equilíbrio entre os diversos segmentos do futebol nacional.

Nos próximos dias, vamos concluir a composição do grupo com base nas manifestações recebidas, sempre buscando pluralidade e equilíbrio regional. A participação de todos será essencial para que possamos construir, com legitimidade e excelência técnica, um regulamento que fortaleça o nosso esporte. O futebol brasileiro precisa urgentemente de responsabilidade financeira. Não temos mais tempo a perder”, comentou, por fim, o presidente do GT, Ricardo Gluck Paul.

Publicado em colunadofla.com