Flamengo no Intercontinental: Vitinha destaca importância e Filipe Luís garante que “dá para ganhar”

O Flamengo chega ao Intercontinental embalado pela torcida e pelas conquistas recentes, e a Nação já projeta um possível duelo com o PSG na final em Doha. Declarações de Vitinha, meio‑campista do PSG, e de Filipe Luís, técnico do Flamengo, reforçam a dimensão da competição e a confiança rubro‑negra para a disputa.

Vitinha lembra que o Intercontinental terá peso para o PSG

Com o PSG confirmado entre os participantes, Vitinha afirmou que o calendário europeu trata todas as partidas com seriedade — incluindo o Intercontinental. A declaração do jogador aumenta a expectativa sobre um eventual confronto contra o Flamengo e deixa claro que o adversário europeu também vê valor no torneio.

“Me diz um jogo que não seja importante aqui. Todos os jogos são importantes. Depois temos o Intercontinental, que também é importante. Temos o jogo da Copa da França, que também é muito importante. O próximo sempre é importante”, disse Vitinha.

Para o Flamengo, a fala é um alerta sobre o nível de seriedade que encontrará em Doha. Mesmo com a logística facilitada por todas as partidas serem disputadas na mesma cidade, a equipe rubro‑negra precisa manter foco e preparação técnica desde a estreia para encarar times que não vão subestimar a competição.

Filipe Luís: confiança e foco na estreia contra o Cruz Azul

O técnico Filipe Luís reafirmou a confiança no grupo, mas também deixou claro que o PSG é visto por muitos como favorito. Ainda assim, reforçou a mensagem de que é possível derrotar o time europeu, mantendo a ambição do Flamengo de chegar ao título.

“Acredito que todo jogo, aqui na América, principalmente, quase sempre o time que entra em campo é superior, tecnicamente, ao time do adversário. No Mundial, a final, todos sabemos que o Paris é o melhor time do mundo. Deixo isso muito claro para os jogadores. Mas, mesmo assim, dá para ganhar”, afirmou Filipe Luís.

Ao mesmo tempo, Filipe Luís destacou que a prioridade imediata é a estreia, marcada para 10 de dezembro contra o Cruz Azul. A equipe deve gerenciar viagens, recuperação e adaptação ao clima de Doha para evitar surpresas já na primeira partida.

“E outra, vamos entrar para vencer, mas não é o Paris. O jogo mais difícil, para mim, é o primeiro, contra o Cruz Azul. É o jogo mais complicado, porque temos uma viagem, temos que nos preparar muito bem. Temos que pensar, primeiro, nesse jogo”, concluiu o técnico.

Se vencer o Cruz Azul na estreia (10 de dezembro, em Doha), o Flamengo enfrenta o Pyramids na semifinal. Em caso de novo avanço, a final pode colocar o Rubro‑Negro frente a frente com o PSG — cenário que agita a torcida e transforma a campanha em Doha em objetivo prioritário do clube.

Com a logística centralizada em Doha, o Flamengo terá condições de planejamento mais seguras, mas a preparação técnica e física será determinante. A Nação acompanha com expectativa: enfrentar o campeão europeu seria uma oportunidade histórica e a chance de coroar uma temporada já memorável para o clube.