Por: Guilherme Xavier e Letícia Marques
O Flamengo perdeu para o Fluminense por 1 a 0, na Neo Química Arena, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Após o clássico, um velho assunto retornou à pauta nos bastidores do Flamengo. Para isso, o clube prepara nova ida à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O principal objetivo do Flamengo é a alteração das datas das competições nacionais, o que pode resultar na extensão de duas semanas do calendário. O argumento utilizado pelo Rubro-Negro é que o clube acaba prejudicado por conta da conta das convocações para a Copa América e Eliminatórias. Assim, caso acate o pedido, a CBF conseguirá promover a isonomia nas competições nacionais.
Um dos pontos para o clube acreditar numa mudança de cenário em relação ao último pedido é o afastamento de Rogério Caboclo. Antes presidente da entidade, Caboclo não tinha uma comunicação próxima ao Rubro-Negro, além de ser apontado como ‘autoritário e mente fechada’, ou seja, pouco maleável em relação às ideias. Com a saída do mandatário por investigação de assédio, o Fla acredita que seja possível uma resposta diferente da CBF, que hoje tem Coronel Nunes como presidente em atividade.
Cabe ressaltar que o Flamengo sofre há mais de um mês com desfalques devido às convocações para as Eliminatórias, para a Copa América e para Seleção Olímpica. Neste período, o Rubro-Negro teve, em determinado momento, oito desfalques: Everton Ribeiro, Gabigol, Rodrigo Caio, Gerson, Pedro, Isla, Arrascaeta e Piris da Motta.
A relação entre Flamengo e CBF vive capítulos conturbados. O último imbróglio aconteceu quando o Mais Querido recorreu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para a liberação de Pedro dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Rubro-Negro venceu a queda de braço e o atacante foi desconvocado por André Jardine.