Flamengo quer manter média de finais para coroar planejamento e evitar terra arrasada

Desde 2013, o Flamengo disputou cinco finais, ganhou três títulos e foi vice duas vezes. A média era, antes dessa temporada, de uma decisão a cada ano na gestão Bandeira de Mello. Para mantê-la, será preciso vencer o Corinthians hoje, 21h45, em São Paulo, pela segunda partida da semifinal da Copa do Brasil. Após o empate sem gols no Maracanã, só a vitória interessa.

O “jogo do ano” representa mais do que o retorno a uma decisão e a chance de embolsar uma premiação de R$ 20 milhões, importante para seguir com as finanças equilibradas após alto investimento em contratações. É também o gatilho para conter mudanças mais drásticas no futebol, algumas já avaliadas para o próximo ano.

A eliminação, por outro lado, significaria a antecipação do clima eleitoral que já toma conta da Gávea. Com a menor chance de títulos este ano, a candidatura da situação, de Ricardo Lomba, vê crescer a concorrência de Rodolfo Landim, que angariou mais apoios como oposição.

A troca administrativa, temem os profissionais atuais, poderia colocar em risco o planejamento estratégico estabelecido pela atual gestão, especialmente para o futebol. A intervenção de quem já está no poder ou de quem pode assumi-lo será, em caso de mais uma decepção, mais próxima de uma terra arrasada.

O planejamento só será coroado em caso de título ou, pelo menos, a participação em outra final. Ano passado, foram três e apenas o título Estadual. Este ano, a Copa do Brasil se transformou na maior esperança com a queda de desempenho no Brasileiro. A manutenção da base do elenco também é avaliada pela situação e pela oposição do Flamengo. E o desempenho na reta final decisivo para o tamanho da barca que sairá em 2019.

Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/flamengo-quer-manter-media-de-finais-para-coroar-planejamento-evitar-terra-arrasada-23101857.html

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