Flamengo reclama da arbitragem na Recopa com razão

Bruno Henrique estava em sua própria metade do campo e não poderia estar impedido, segundo os torcedores. Mas não é assim. Embora seus pés estivessem, sim, atrás da linha de meio campo, a inclinação do seu corpo, quando projetado na grama, leva a crer que o atacante estava mesmo impedido. Por muito pouco, mas impedido. O problema é que a imagem oferecida pela Conmebol é de baixa qualidade, o que alimenta as teorias da conspiração.

Já no pênalti de Rafinha, não houve nada. O atacante do time equatoriano percebeu que ia chegar antes na bola e forçou a queda. Rafinha, da mesma forma, percebeu que ia chegar atrasado e tirou o pé. Contato no joelho de Rafinha foi provocado pela queda forçada do equatoriano. Juiz mal posicionado marcou. E o VAR não corrigiu porque não considerou um erro claro a marcação do pênalti, ou por inexperiência e pressão de dar uma resposta rápida.

Em qualquer uma das duas possibilidades, o VAR se agarrou no contato para confirmar a decisão equivocada do árbitro. Afinal, confirmar é sempre mais fácil do que corrigir. E é isso que as Comissões de Arbitragem, ao defenderem os erros dos árbitros, tem ensinado constantemente aos árbitros.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/bastidores-da-arbitragem/post/2020/02/20/flamengo-reclama-da-arbitragem-na-recopa-com-razao.ghtml

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