Flamengo x Botafogo terminou com uma vitória contundente do Rubro‑Negro, marcada por uma atuação coletiva de destaque e por uma controvérsia que monopoliza as conversas nas redes: um pênalti claro a favor do Flamengo não foi assinalado e o VAR não foi acionado, segundo as imagens que circularam. Arrascaeta, Pedro, Luiz Araújo e Miguel Ángel Plata foram determinantes na construção do placar de três gols que deixou o Engenhão em sofrimento para o time da casa e a torcida rubro‑negra em êxtase.
Como saíram os gols
O primeiro gol nasceu de uma jogada de alto nível coletivo, quando Arrascaeta pegou a bola no meio, enxergou espaço e serviu Pedro com precisão. O atacante finalizou como centroavante experiente para abrir o placar e dar ao Flamengo a confiança necessária para dominar o duelo.
Logo depois, a conexão ofensiva do time funcionou novamente: Pedro participou de forma direta do segundo gol ao fazer um passe vertical que encontrou Luiz Araújo em movimento. O ponta não titubeou e empurrou a bola para as redes, ampliando a vantagem do Flamengo e consolidando a superioridade no marcador.
No segundo tempo, com o controle do confronto bem encaminhado, Miguel Ángel Plata entrou e, com um toque sutil dentro da área, selou o terceiro gol. A entrada do atacante mostrou a profundidade do elenco e a capacidade do treinador de manter a intensidade ofensiva mesmo após alterações na equipe.
Arrascaeta e Pedro: a dupla que desequilibra
Arrascaeta voltou a mostrar o motivo pelo qual é peça-chave na criação do Flamengo. Sua visão de jogo, capacidade de virar linhas com passes verticais e domínio nos momentos de pressão foram essenciais para destravar a defesa adversária e colocar os atacantes em condições de finalizar.
Pedro segue confirmando sua evolução: presença de área, precisão nas finalizações e inteligência para participar das jogadas além de simplesmente finalizar. Ao dar a assistência para Luiz Araújo, o centroavante deixou claro que é referência ofensiva e também um articulador tático dentro do ataque rubro‑negro.
A combinação entre Arrascaeta e Pedro voltou a produzir desequilíbrios: movimentações coordenadas, troca de posições e aprofundamento das linhas fizeram com que o Botafogo tivesse dificuldade para fechar os espaços e conter as investidas do Flamengo.
Banco decisivo: Plata e as opções ofensivas
A entrada de Miguel Ángel Plata confirmou a qualidade do banco do Flamengo. A substituição não só manteve o ritmo de pressão como também trouxe criatividade nos metros finais, transformando oportunidades em gol com eficiência clínica.
Além de Plata, as opções ofensivas à disposição serviram para diversificar o repertório tático do time. A alternância entre jogo pelos lados e infiltrações centrais deixou claro que o elenco tem alternativas para sustentar intensidade e finalização ao longo dos 90 minutos.
Pênalti não marcado e a polêmica do VAR
O episódio que gerou revolta entre os torcedores do Flamengo foi a não marcação de um pênalti que, pelas imagens divulgadas, aparentou ser claro. O árbitro da partida optou por não consultar o VAR e mandou o jogo seguir, atitude que detonou protestos imediatos dentro e fora do campo.
A ausência de revisão pelo VAR em um lance considerado por muitos como passível de intervenção alimentou questionamentos sobre padrões de arbitragem e uniformidade das decisões. Nas redes sociais, a cena viralizou e a cobrança por explicações ganhou força entre a nação rubro‑negra.
Internamente, a comissão técnica e a diretoria do Flamengo têm espaço para analisar o episódio e, se entender necessário, buscar esclarecimentos nos canais competentes. Enquanto isso, o episódio permanece como assunto dominante nas conversas sobre a partida e sobre a necessidade de maior transparência no uso do VAR.
Impacto na tabela e no calendário
Com o resultado, o Flamengo soma pontos importantes na luta por objetivos no Brasileirão e alivia a pressão imediata sobre o elenco. A vitória amplia a confiança do grupo e dá margem para o treinador trabalhar variações táticas nas próximas rodadas.
Ao mesmo tempo, a sequência de compromissos exige gestão de elenco. A comissão técnica terá que medir esforços entre preservar jogadores e manter a competitividade, especialmente em um momento do calendário em que cada confronto traz implicações diretas para a classificação e para o cansaço físico do plantel.
Repercussão entre torcedores e nos bastidores
Do lado da torcida, o sentimento foi dividido: alegria pela atuação e pelo placar, indignação com a arbitragem. No Engenhão, a festa rubro‑negra contrastou com a frustração dos torcedores locais, que viram o time sofrer e ceder o protagonismo da partida.
Nas redes, os vídeos das jogadas — gols, assistências e o lance do pênalti — viralizaram em poucos minutos, alimentando debates táticos e de arbitragem entre comentaristas, ex‑jogadores e a própria torcida. A discussão tende a seguir nos próximos dias, enquanto as imagens continuam em circulação.
Lições para o Flamengo
A partida deixou sinais positivos: transições rápidas bem executadas, efetividade nas finalizações e capacidade de manter pressão mesmo com mudanças no time. Essas qualidades serão importantes nas próximas rodadas e em competições paralelas, quando o equilíbrio do elenco será testado.
Individualmente, as performances de Arrascaeta, Pedro, Luiz Araújo e Miguel Ángel Plata reforçam a ideia de que o elenco tem líderes técnicos e alternativas confiáveis. O desafio agora é transformar a boa fase em regularidade, administrando desgaste e mantendo foco tático.
O Flamengo tem alguns dias para recuperar atletas, ajustar rotinas e aprofundar análise do adversário seguinte. A leitura coletiva do time, aliada a soluções pontuais vindas do banco, será determinante para manter a série de resultados positivos.
Conclusão
Flamengo x Botafogo ficou marcado por uma vitória convincente do Rubro‑Negro, com destaque para a criação de Arrascaeta, a presença de área de Pedro, a eficiência de Luiz Araújo e a contribuição de Miguel Ángel Plata. Porém, a conquista foi ofuscada por uma polêmica de arbitragem: o pênalti não marcado e a não intervenção do VAR abriram um capítulo que dificilmente ficará esquecido.
Enquanto o time celebra os três gols e a contundência ofensiva, a torcida e a diretoria devem acompanhar os desdobramentos da controvérsia e cobrar clareza nas decisões. No campo, a missão é simples: manter o rendimento e transformar o desempenho em sequência de vitórias no Brasileirão.