Flamengo x Pyramids coloca o Rubro-Negro em Doha com a possibilidade de avançar à final da Copa Intercontinental neste sábado, 13/12/2025 — data que também marca os 44 anos do título mundial conquistado em 1981. A coincidência histórica inflama a torcida e adiciona significado emocional ao confronto.
História que inspira: 13 de dezembro de 1981
Há 44 anos, o Flamengo venceu o Liverpool por 3 a 0 e ergueu o primeiro título mundial da sua trajetória. A final de 1981 permanece como referência de futebol ofensivo e personalidade vitoriosa: Zico participou de maneira decisiva com duas assistências para Nunes, que foi o goleador da noite, e Adílio fechou o placar para confirmar a conquista.
A memória daquele time é invocada pela Nação sempre que o clube disputa torneios intercontinentais. Os episódios de 2019 e 2022 reforçam a busca por retomar a glória plena: em 2019 o Flamengo chegou à final contra um time inglês e foi derrotado na prorrogação; em 2022, parou nas semifinais diante do Real Madrid. Essas lembranças alimentam a ambição atual de transformar Doha em mais um capítulo memorável.
Escalação, gestão física e opções de Filipe Luís
Filipe Luís montou a equipe levando em conta o desgaste físico e a necessidade de manter intensidade. A base que derrotou o Cruz Azul por 2 a 1 foi preservada, com a comissão técnica priorizando equilíbrio entre ataque e proteção defensiva. A formação indicada combina presença ofensiva com cuidado nas transições.
Provável escalação: Rossi; Varela; Danilo; Léo Pereira; Alex Sandro (ou Ayrton Lucas); Erick Pulgar; Jorginho; Arrascaeta; Samuel Lino; Carrascal; Bruno Henrique. A alternativa tática passa por utilizar Pedro apenas no segundo tempo, como elemento de finalização, após recuperação de uma dor na coxa esquerda — medida que visa preservar o ritmo do time e oferecer opções no decorrer do jogo.
Arrascaeta chega em boa fase e deve ser o motor criativo do meio-campo, com Jorginho e Erick Pulgar dando sustentação. Bruno Henrique tem função de mobilidade e profundidade; Samuel Lino e Carrascal agregam velocidade e capacidade de abrir espaços, além de oferecerem soluções em jogadas longas, recurso que a equipe pode explorar contra um adversário mais fechado.
O caminho na Copa Intercontinental e o rival egípcio
Após a vitória sobre o Cruz Azul na estreia, o Flamengo entrou na semifinal com confiança. O Pyramids é um adversário inédito para o clube e tem demonstrado tendência a compactar linhas e apostar em transições rápidas, o que exige paciência e qualidade técnica para furar a marcação.
O duelo será disputado no Estádio Ahmad bin Ali, em Doha, com a vaga na final diante do Paris Saint-Germain em jogo no dia 17 de dezembro em caso de classificação. Além do troféu simbólico da Copa Challenger da Fifa, a final representa prestígio intercontinental e uma nova oportunidade para reafirmar a força do elenco rubro-negro.
Superstições, previsões e o clima entre a Nação
Além dos aspectos técnicos, previsões e elementos místicos circulam entre torcedores e mídia. Um vidente divulgou leituras sobre o jogo que ganharam repercussão e alimentaram o clima de expectativa — comentários que misturam superstição e curiosidade, mas não substituem a preparação em campo.
“O Flamengo veio com a carta da Roda da Fortuna, é uma Roda que precisa girar em favor do Flamengo. Prevejo bastante movimentação no Flamengo, um time que terá oportunidades no jogo, podendo usar bolas longas dentro da partida, mas correndo alguns riscos defensivos. A gente sabe que o Flamengo ainda sofre com algumas situações”
“Já o Pyramids tem a carta do Pendurado, às vezes as pessoas olham e percebem que é tudo negativo, mas não é bem assim. A carta do Pendurado é um alerta para o Pyramids, eles vão ter cuidados defensivos diante do Flamengo. Vão tentar se mobilizar, mas vão sofrer com alguns problemas de criação. Gente, vejo as cartas do Flamengo melhores aspectadas”
Independentemente das leituras, a entrega e a responsabilidade cabem aos jogadores. Rossi, Jorginho, Erick Pulgar, Arrascaeta e Bruno Henrique aparecem como nomes-chave para transformar a preparação em resultado. A presença de Pedro no banco amplia as opções ofensivas de Filipe Luís.
Para a torcida rubro-negra, a coincidência dos 44 anos do título mundial com uma chance concreta de final aumenta a carga emocional. A expectativa é de que a equipe traduza história e motivação em atuação coletiva e garra. Agora, resta ao elenco confirmar em campo a chance de colocar mais um capítulo vencedor na data de 13 de dezembro.