Apesar de ser conhecido por sua habilidade em negociações e por, de fato, ter conseguido montar um elenco forte, o fracasso do trabalho de Paulo César Carpegiani foi fundamental para a queda. Afinal, a escolha do treinador após Reinaldo Rueda “abandonar o barco” partiu dele. O profissional já tinha sido convidado para ocupar um cargo no departamento de futebol. Aproveitando a brecha deixada pelo colombiano, Caetano optou por uma decisão rápida, ao invés de vasculhar o mercado, e alçou ao banco de reservas aquele que, a princípio, faria uma função de bastidor.

O executivo é muito próximo de Carpegiani. Iniciou sua carreira no RS Futebol, clube do qual o amigo era dono no Rio Grande do Sul. Mesmo que seja considerado um exímio conhecedor de futebol, suas últimas aparições em clubes não eram das melhores ou, no mínimo, não empolgavam. Como a escolha deu errado, a responsabilidade, claro, caiu em cima de quem o escolheu. Isso, somado a investimentos em jogadores caros e que não deram o retorno esperado, como Everton Ribeiro, Trauco, Donatti, Mancuello, Rômulo etc, tornaram frágil a situação do dirigente, que não resistiu ao ver o time deixar mais um título escapar mesmo sendo considerado o grande favorito.

Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

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