Um dos maiores ídolos do Flamengo fora dos campos, o massagista Denir luta contra um câncer cerebral desde setembro de 2022, quando recebeu o diagnóstico da doença. Agora, o funcionário mais antigo do clube precisou entrar na Justiça contra o plano de saúde contratado após ter parte do tratamento necessário negado pelo convênio.
A família de Denir, por meio do advogado Vinicius Felix, entrou com uma ação judicial com pedido de urgência. A solicitação é para que a Unimed, plano de saúde contratado, forneça um medicamento específico necessário para seguir com o tratamento. As informações são do portal ‘Superesportes MG’.
Denir fez três ciclos de quimioterapia e radioterapia até o momento. Para dar seguimento ao tratamento, o massagista precisará realizar mais quatro sessões, feitas em um intervalo de 21 dias. Cada uma das aplicações custam R$ 18.287,60, totalizando mais de R$ 73 mil. A família alega não ter a quantia necessária.
A Unimed foi procurada pela equipe médica que cuida do caso de Denir, mas não autorizaram o pagamento. A justificativa do plano de saúde é de que o medicamento AVAStin “não possui indicação em bula para neoplasia de sistema nervoso central”.
O Flamengo, vale lembrar, mantém o pagamento salarial e os benefícios de Denir, como o plano de saúde. Além disso, o Rubro-Negro disponibilizou um motorista para levar o funcionário em consultas e exames. De acordo com a família do massagista, Márcio Tannure, médico do Mais Querido, permanece em constante contato com a equipe médica responsável.