Desde que o então governador Sérgio Cabral, hoje preso por corrupção e lavagem de dinheiro, alterou o contrato original de exploração do Maracanã, a proposta de revitalização do principal complexo esportivo do Rio de Janeiro se encontra travada. Pois agora este processo se encontra da mesa de Wilson Witzel, recentemente eleito para governar o Estado. E o projeto é bastante audacioso.
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Elaborado pela concessionária que atualmente administra o local, ele prevê a demolição total do estádio Célio de Barros, que por muito tempo foi palco das principais competições de atletismo no Brasil. Ali seria erguido um grandioso empreendimento, que contaria com um shopping e um hotel. Por sua vez, o parque aquático Júlio Delamare seria menos afetado, uma vez que o plano aponta apenas para a derrubada da arquibancada.

O Maracanã, que já foi o maior estádio do mundo, tendo capacidade para abrigar 200 mil pessoas, é um dos poucos no mundo a ter recebido duas finais de Copa do Mundo. Em 1950, no chamado Maracanaço, o Uruguai derrotou o Brasil e ficou com a taça. Já em 2014, Alemanha e Argentina fizeram a decisão, e os europeus deram a volta olímpica. Depois de diversas remodelações, chegou a ser “abandonado” pelos clubes, até mesmo o Flamengo. Atualmente, porém, o Rubro-Negro já manifestou interesse em assumir a administração e transformá-lo definitivamente na sua casa.