IMAGEM: REPRODUÇÃO/TWITTER
O grupo político “Flamengo da Gente”, se uniu a grupos de outros clubes e representaram uma NID (Notícia de Infração Disciplinar) no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pedindo a anulação do registro de Robinho na Federação Paulista de Futebol e na CBF. Segundo o comunicado emitido, a revolta é por conta da condenação da FIFA que impede o Santos de registrar novos atletas. A data limite foi nesta terça (13), mas as entidades fizeram um plantão especial no dia 12 para a diretoria santista não perder o prazo.
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“A representação, na forma de uma NID (Notícia de Infração Disciplinar), não vai tratar do tema da condenação por estupro, que é razão da nossa revolta e repulsa. Na verdade, o Santos Futebol Clube está condenado pela FIFA a não inscrever novos atletas a partir do dia 13/10. ara contornar a aplicação da pena, a FPF e a CBF criaram um plantão especial, permitindo o registro em pleno feriado (12/10). Ou seja, não bastasse a vergonha da contratação pelo Santos, a FPF e a CBF criaram um mecanismo para legitimá-la, se associando à vergonha original“, diz a nota assinada por torcedoras de clubes como Flamengo, Palmeiras, Corinthians e Internacional.
As mulheres do Flamengo da Gente assinam representação enviada ao STJD e cobram respostas. pic.twitter.com/bb5aoJeTNp
— Flamengo da Gente (@FlamengodaGente) October 14, 2020
Entenda o caso:
Em 2017, Robinho foi condenado pela justiça italiana a nove anos de prisão por um suposto crime de violência sexual. Acusação é de um caso ocorrido numa boate em 22 janeiro de 2013, quando o jogador defendia o Milan. O crime teria acontecido com outros cinco homens. O atleta recorreu da decisão, já que o sistema de Justiça italiano permite vários níveis de recurso.
No último dia 10, o Santos anunciou a volta do atacante ao clube com toda pompa em suas redes sociais: “O Pedalada está de volta“, dizia a publicação. O assunto logo dominou as redes e passou a um dos mais comentados com enorme polêmica após relembrarem o ocorrido na Itália. O presidente do clube paulista saiu em defesa do jogador.
Marisa Alija, advogada de Robinho se manifestou na época da decisão e negou qualquer participação no corrido: “Sobre o assunto envolvendo o atacante Robinho, em um fato ocorrido há alguns anos, esclareço que meu cliente já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio. Todas as providências legais já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância“, disse na ocasião.