Um mês e meio se passou desde o trágico incêndio no CT do Ninho do Urubu, que vitimou fatalmente dez jovens atletas e feriu outros três. Enquanto as instituições responsáveis apuram a causa/responsabilidade do episódio, o Flamengo trabalha para entrar em acordo de indenização junto às famílias dos garotos vitimados, já que não houve consenso aos termos do Ministério Público. Em paralelo a tudo isso, personagens ‘esquecidos’ tentam se recuperar do ocorrido: os funcionários rubro-negros presentes na hora do incêndio.
Já segue a gente no Instagram? Clique aqui e venha para a Casa dos Torcedores!
Ao longo dos últimos 40 dias, pouco se falou a respeito destas pessoas, verdadeiros heróis ‘anônimos’ responsáveis por evitar uma tragédia ainda maior. Ao todo, oito funcionários estavam presentes no Ninho no momento em que o fogo surgiu nos alojamentos, sendo que três deles participaram ativamente do resgate de atletas: o segurança Benedito Ferreira, a auxiliar de serviços gerais Daniele da Silva e a funcionária da lavanderia, Maria Cícera. A atuação deles foi fundamental para orientar e salvar alguns garotos dos contêiners em chamas.
De acordo com o UOL Esportes, os oito funcionários que estavam no CT na hora do incêndio foram ‘afastados’ pelo Flamengo até segunda ordem, sem prazo pré-determinado para retorno, dando-lhes o tempo necessário para que se recuperem do grande trauma que sofreram. Todos estão amparados por assistência média e psicológica oferecida e custeada pelo clube, além de seguirem recebendo normalmente seus salários.
Share this content: