Muito elogiado por profissionais das categorias de base, atacante de 18 anos e 1.86m de altura ganha minutos na ausência de selecionáveis: "Atleta de grande projeção", diz Carlos Noval
A posição está longe de ser problema para o Flamengo. Gabriel e Pedro são aclamados Brasil afora como melhores centroavantes em atividade no país. Mas a linha rubro-negra no Ninho do Urubu não deixa a desejar. E se Rodrigo Muniz tem dado conta do recado na ausência das estrelas, Ryan Luka é quem puxa a fila, conquista Rogério Ceni e ganha chances no time.
Ryan Luka substituiu Muniz contra América e Coritiba — Foto: Alexandre Vidal / CRF
A prata da casa de 18 anos ganhou rodagem nas vitórias sobre América-MG e Coritiba. Para ser mais preciso, 20 minutos. Realização de um sonho para quem chegou ao clube aos 12 anos como meia, foi descoberto como homem de área ao longo dos anos nas categorias de base e é apontado como uma das principais promessas da geração 2003.
– Espero que esse sonho dure por muito tempo e que eu possa retribuir com gols e títulos. Vou seguir trabalhando duro para que mais oportunidades possam.
Em partidas oficiais pela base, Ryan soma 18 gols em 40 exibições, sendo campeão de quatro torneios entre Sub-15, Sub-17 e Sub-20, categoria a que pertence no momento. Com a ausência de Pedro ainda por conta dos protocolos de Covid-19, a tendência é que o jovem seja novamente relacionado para o banco de reservas diante do Bragantino, sábado, pela quinta rodada do Brasileirão.
Com passagens pela seleção brasileira de base, Ryan tem histórico de destaque individual com a camisa do Brasil. Autor de gols nas duas finais do Brasileirão Sub-17 de 2019, vencido pelo Flamengo, e eleito para seleção de disputas internacionais, como o Campeonato Puskas, na Hungria, a Verona Cup, na Itália, e o Torneio de Dubai, nos Emirados, todos em 2019, o jovem recebe elogios do gerente de transição, Carlos Noval:
– É um atleta com grande potencial, com um biótipo muito bom. Ele chegou ao Flamengo na época de Sub-14, Sub-15, através de um observador parceiro. Era um menino que jogava mais recuado e depois de uma conversa o colocamos mais para frente.
Fonte: Flamengo RJ
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