Jorge foi apresentado pelo Santos na tarde desta sexta-feira, no CT Rei Pelé. O mais novo lateral-esquerdo do Peixe, que usará a camisa 3 e já treina com o elenco desde a última quinta, assinou contrato de empréstimo com o clube até o fim da temporada – seus direitos pertencem ao Monaco, da França.
Em entrevista coletiva, Jorge diz que recebeu ligações do Flamengo, clube que o revelou, mas decidiu escolher o Santos pelo projeto apresentado.
– Só tenho a agradecer ao Flamengo, um clube que me criou. Não tenho mágoas. Recebi ligações do Flamengo, e eu ouvi bastante. Eu escolhi o Santos pelos projetos que me ofereceram, pela história que o clube tem e a vitrine grande. Espero que essa decisão seja positiva – afirmou Jorge.
Jorge não acredita que tenha chegado ao Santos como titular absoluto. O lateral falou sobre a concorrência com Felipe Jonatan e Orinho.
– Quando a gente sai de um grande clube da Europa, eles querem que o jogador chegue aqui e jogue. Vou respeitar a opção do Sampaoli e meus companheiros. Quero estar jogando, espero entrar na hora certa e me sinto bem fisicamente. Sei que tem concorrentes bons, que são Felipe Jonatan e Orinho. Estou chegando para ganhar meu espaço e ajudar meus companheiros – afirmou.
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Jorge foi apresentado pelo Santos — Foto: Gabriel dos Santos
Jorge não poderá atuar no Campeonato Paulista – o prazo para a inscrição de novos jogadores terminou no dia 22 de março. Ele poderá ser utilizado na Copa de Brasil e no Campeonato Brasileiro. A previsão inicial é que ele possa estrear em um dos confrontos diante do Atlético-GO na Copa do Brasil, marcados para os próximos dias 4 e 11.
– Na parte física estou bem, mas não vou dizer que estou 100% bem, porque fiquei um mês esperando. Hoje e ontem me senti bem, a comissão técnica está me avaliando, talvez na Copa do Brasil. Quando eles me escolherem, estarei apto a jogar, porque estarei bem fisicamente para ajudar meus companheiros.
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O lateral-esquerdo tem como projeto pessoal voltar a ser observado pela seleção brasileira. Ele chamou a atenção da comissão técnica de Tite enquanto atuou pelo Flamengo, de 2015 a 2016, mas, com a ida a Europa e as poucas chances recebidas, saiu do radar – ele chegou a ser convocado duas vezes para o elenco principal.
– Foi um pouco difícil, porque o Monaco queria que eu ficasse na Europa. Quando recebi ligações daqui do Santos, eu pensei muito bem junto com meu empresário e família. Eu precisava jogar novamente, claro que tive oportunidade de disputar campeonatos importantes no Monaco e Porto. O Santos tem uma grande vitrine, se eu fizer um bom campeonato, vou poder reaparecer e voltar a jogar pela seleção brasileira – concluiu.
Jorge é o sétimo reforço do Santos confirmado para a temporada. Antes dele, chegaram o goleiro Everson, o zagueiro Felipe Aguilar, o lateral-esquerdo Felipe Jonatan, o volante Jean Lucas e os meias Cueva e Soteldo.
Jorge em treino do Santos — Foto: Ivan Storti/Santos FC
Mais respostas de Jorge:
Sampaoli
– Quando eu ouvi o Sampaoli, soube que ele estava no Santos e recebi ligação dele. É gratificante, porque tem um conhecimento enorme e está em um grande clube. Tenho certeza que ajudará o Santos.
Ansiedade por desfecho da negociação
– Um pouco de ansiedade, né? É muito difícil o clube liberar tão fácil. O Monaco demorou um pouco, porque mudou a diretoria. Por isso, dificultou minha vinda. Aguardei quase um mês, mas dizer que estou muito feliz pelo o que Santos fez por mim. Vou poder retribuir isso dentro de campo.
Treinos no Santos
– Foi incrível o primeiro treino. Os jogadores falam que a intensidade é muito alta, a intensidade é de Europa, porque ele viveu isso e está trazendo para os brasileiros. É forte e é bom para os atletas manter essa intensidade. O importante é manter e estar nessa intensidade para conquistar bons resultados.
Clima do grupo do Santos
– Tenho conversado pouco, porque estou conhecendo ainda um por um. Vejo alegria e todos querem ganhar por ser um clássico. Espero que todos possam entrar em campo com a alegria do dia a dia e espero que possa ser um grande jogo para sair vitorioso.
Copa América
– A gente tem de sonhar sempre, temos de sonhar com objetivos. Claro que o tempo está curto, mas espero que possa começar a jogar primeiro para pensar nisso depois.
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*Colaborou sob supervisão de Carlos Augusto Ferrari.