Para a temporada de 2022, o Rubro-Negro segue monitorando o mercado
Os planejamentos para a temporada 2022 do Flamengo estão acontecendo devagar, visto que o clube aguarda a contratação do técnico para definir os próximos passos. Os dirigentes do Rubro-Negro afirmam apenas que será um treinador estrangeiro e planejam a ida à Europa nos próximos dias. Em meio a isso, o colunista Rafael Reis analisou a preferência do Fla de olhar para fora do Brasil.
Não é de hoje que o Mais Querido olha para o mercado internacional, não à toa, na final da Libertadores, seis atletas que estavam em campo vieram de fora do Brasil para reforçar o clube: Diego Alves, David Luiz, Isla, Andreas, Everton e Filipe Luís. Esta é a postura do Rubro-Negro nas janelas de transferências, mesmo podendo contratar jogadores dos times rivais para enfraquece-los.
“A preferência tem pelo menos duas explicações. A primeira é uma certa escassez de nomes interessantes no cenário nacional. Afinal, não são tantos jogadores assim em atividade no Brasil (talvez com exceção daqueles que hoje jogam no Atlético-MG, atual campeão nacional) que chegariam a Flamengo ou Palmeiras para resolver problemas, ou seja, como titulares indiscutíveis. E aqueles poucos que seriam capazes de fazer diferença nos dois clubes custam caro demais porque são atletas já consagrados que retornaram ao país em fim de carreira com salários inflacionados ou jovens com alto potencial de venda para a Europa (e que podem ser negociados diretamente com o exterior)”, escreveu no blog, antes de continuar: