O Flamengo não conseguiu superar algumas de suas fragilidades, principalmente ofensivas, e saiu do Chile com um empate em 2 a 2 com o Unión La Calera. O resultado, apesar de não ser ruim para os planos da equipe carioca, expõe pontos fracos incontestáveis e levanta alguns questionamentos necessários para continuidade da temporada. Pelo menos é o que diz Cahê Mota, setorista do clube carioca.
– Fragilidade nas bolas aéreas, alto número de gols sofridos e dificuldade de manter a concentração do início ao fim das partidas. Esses são três pontos fracos indiscutíveis do Flamengo não somente no 2 a 2 com o Unión La Calera, como neste início de temporada. Foram esses erros recorrentes que impediram que os pontos fortes, como a vocação ofensiva evidente e impositiva mesmo fora de casa, resultassem em classificação antecipada para as oitavas de final –, analisou Cahê.
– O Flamengo não fez um jogo ruim no Chile, em especial depois de estar dois gols atrás no placar, mas a arrumação coletiva a partir de então não ecoou no talento individual tão determinante para um dos times mais temidos das Américas.
Por fim, o jornalista reforça a vocação ofensiva rubro-negra, mas alerta para o desequilíbrio entre os setores e pede que o Flamengo cumpra com as lições de casa deixadas pelo empate no Chile, pela quarta rodada da Libertadores. O próximo compromisso brasileiro na competição é contra a LDU, na quarta-feira (19), à 21h (horário de Brasília).
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