A desatenção do Flamengo diante da LDU lhe custou a chance de classificação antecipada às oitavas de final da Libertadores da América. Derrotado de virada por 2 a 1, o Rubro-Negro precisa de um empate na próxima rodada para se garantir na fase eliminatória da competição. No entanto, o que parece uma missão fácil para alguns, se mostra um trauma para o torcedor flamenguista. Nesta quinta-feira (25), o jornalista Francisco Aiello, em sua participação no Redação SporTV, analisou a péssima partida e falou sobre o fantasma da Libertadores para o Rubro-Negro.
– O problema é que isso já aconteceu outras vezes com o Flamengo, inclusive na liderança. Ontem o que vimos foi uma atuação muito ruim. Acho que o Flamengo está com muita dificuldade e a responsabilidade é do técnico Abel Braga. Não foi só no jogo de ontem, mas na partida contra o Penãrol, no Maracanã, também foi assim. O Flamengo não conseguiu entender que naquele dia o empate era um ótimo resultado e ontem também. O time não jogou bem, sobretudo os jogadores de ataque, destacou.
Ainda de acordo com o jornalista, o técnico Abel Braga pode estar se precipitando ao alterar o posicionamento dos seus principais homens de frente. Para Francisco, o comandante rubro-negro deveria aproveitar este início para fazer o básico.
– O Abel tem feito uma coisa que não sei se é o tempo de fazer. Ele (Abel Braga) pega os quatro jogadores que tem no setor ofensivo e tem escalado de formas diferentes. Por exemplo, ontem o Bruno Henrique foi atacante e o Gabigol jogou pelo lado. Por que não fazer o simples? O Bruno Henrique surte um efeito melhor jogando pelo lado esquerdo. O Abel tem feito esse tipo de mexida que eu não sei se é o momento ainda, analisou.
Como ponto positivo, o comentarista destacou as entrevistas dos jogadores após a derrota: “achei bem legal eles (jogadores) não colocarem o fracasso na altitude“. Na última rodada da fase classificatória, o Flamengo, líder do grupo D, vai decidir a vaga em Montevidéu, contra o Peñarol. No mesmo dia, a LDU, agora com sete pontos, recebe o San José, em Quito.