Matheus Thuler iniciou 2018 como quinta opção na lista de zagueiros do Flamengo, atrás de Réver, Juan, Rhodolfo e Léo Duarte. No entanto, não titubeou. Contra Atlético-MG, Bahia e Palmeiras, foi colocado na linha de frente pelo técnico Maurício Barbieri e deu excelente resposta, capaz de fazer o torcedor confiar que jovens promissores podem dar conta do recado e deixar aqueles mais experientes apenas como opção. E, pelo jeito, o próprio Rubro-Negro já o considera como peça indispensável no elenco, tanto é que vetou sua participação em treinos da seleção brasileira sub-20.
Respeito a história do Juan no Flamengo e o nome do Réver, mas não há condição deles barrarem Leo Duarte, Thuler e Rhodolfo (quando este puder jogar).
— Cesário 🇧🇷 (@CesarioCRF22) June 28, 2018
Convocado pelo treinador Carlos Amadeu, ele participaria de um período de trabalho já visando ao Sul-Americano do ano que vem. E ele não se negou ao falar sobre o tema. Em entrevista ao Esporte Interativo, disse que o Fla sabe o que faz. Por isso, demonstrou tranquilidade com a situação e em poder exercer sua atividade junto aos demais companheiros de clube. “Não (sobre se acha que foi prejudicado). Eu continuo fazendo o meu trabalho. Eu sou jogador do Flamengo, e se o Flamengo acha melhor eu ficar aqui, tenho que aceitar. Vou continuar trabalhando normalmente”, destacou.
PELO AMOR DE DEUS BARBIERIDEIXA A ZAGA COM THULER E LÉO DUARTE.@FlamengoREVER NÃO!
— Felipe Ferraz (@rubronegro1985) June 28, 2018
Antes de ganhar as oportunidades, Thuler ficou um longo período sem entrar em campo, apenas no banco de reservas. Em alguns momentos, não era sequer relacionado. Mas isso não significou desânimo. “Sempre animado e trabalhando. Eu sempre busquei o meu espaço. Procurei sempre dar o meu melhor para ficar preparado para as oportunidades. Eu buscava conversar com os mais experientes para ficar cada vez mais pronto”, concluiu. E, claro, a espera valeu a pena.