O Flamengo foi condenado nesta quarta-feira, em primeira instância, ao pagamento de cerca de R$ 1,2 milhão à Federação das Associações de Atletas Profissionais – FAAP, que entrou com ação contra o clube na 47ª Vara Cível da Justiça do Rio para cobrar o repasse de 0,8% da venda do meia Lucas Paquetá ao Milan. A transferência se deu em 2018 por R$ 150 milhões.

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O juiz Leonardo de Castro Gomes acatou a cobrança, ainda passível de recurso, e determinou que o contrato de transferência seja fornecido pelo Flamengo para o cálculo exato do repasse. Além disso, que se converta o valor para moenda nacional correspondente ao dia da transação. E aplique-se correção monetária e juros de 1% ao mês.

O Flamengo terminou de receber os pagamentos pela venda de Paquetá ao Milan no dia 15 de janeiro de 2020. Como detinha 70% dos direitos econômicos do jogador na época, o Flamengo ficará com R$ 105 milhões.

O clube da Itália desembolsou 5 milhões de euros em 2018, 15 milhões de euros em 3 de janeiro de 2019 – quando a transferência foi efetivada no International Transfer Matching System (TMS) – e outros 10 milhões de euros em 15 de julho de 2019.