A Justiça decidiu nesta quarta-feira negar um recurso do Flamengo em processo contra a concessionária que administra o Maracanã. Na prática, a medida mantém em vigor os termos do contrato firmado entre o clube e administração do estádio para os cinco jogos do rubro-negro como mandante na reta final do Brasileirão de 2017. Desta forma, o Maracanã fica “livre” para cobrar um valor de aluguel que varia de R$ 250 mil a R$ 700 mil, dependendo do porte da partida.
O agravo de instrumento foi discutido na 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Por maioria, foi derrubada uma decisão preliminar tomada em novembro do ano passado – e reforçada em 18 de dezembro -, que limitava o valor do aluguel entre R$ 150 mil e R$ 500 mil. O Flamengo entrou com a ação para tentar ter condições similares ao Fluminense no uso do estádio. O tricolor paga R$ 100 mil/jogo de aluguel, algo que, segundo a concessionária, não cobre as custas do estádio.
Apesar da decisão, a relação entre clube e Maracanã está melhorando. O Flamengo, inclusive, escolheu o estádio para o jogo contra o Independiente Santa Fe, da Colômbia, pela Libertadores. A partida terá portões fechados e chegou a ser marcada para o Nilton Santos. A diretoria rubro-negra ouviu uma proposta de aluguel do Botafogo – maior que os R$ 250 mil do jogo contra o River Plate -, mas pediu à Conmebol para jogar no Maracanã.
O Flamengo também fará no Maracanã a primeira partida como mandante no Brasileirão – o jogo é contra o América-MG e marcará a aposentadoria do goleiro Júlio César. Mas há conversas entre clube e administração do estádio para a realização de mais partidas lá. A busca é por um novo modelo de relação entre as partes.
TERRENO DA AVENIDA BRASIL
O assunto estádios está palpitando no Flamengo. Enquanto prevê mais 60 dias para reinstalar as torres de iluminação da Ilha do Urubu, o rubro-negro já decidiu que não exercerá a prioridade de compra do terreno na Avenida Brasil. O prazo expira em 20 de abril. A informação inicial foi do “Blog Ser Flamengo”.
O clube ainda faz estudos técnicos para avaliação de outros dois terrenos, em locais não revelados. Sobre o ponto na Avenida Brasil, a violência nos arredores é um fator que pesa contra, ainda que a diretoria reconheça que, na situação atual do Rio de Janeiro, não tem muito para onde correr.
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