Em poucos meses, o segundo mandato de Eduardo Bandeira de Mello chegará ao fim no Flamengo. Se no primeiro triênio sua missão foi, claramente, recuperar o clube financeiramente, grandes conquistas e retorno às glórias esportivas eram os objetivos durante o segundo mandato (2016-2018). Entretanto, até o momento, nada.
Se o primeiro semestre fez parecer que o Flamengo viria como candidatíssimo a mais de um título importante na temporada, o pós-Copa é “desesperador” para todo torcedor rubro-negro. Como destaca o UOL Esportes, a eliminação nas oitavas da Copa Libertadores e a perda da liderança no Campeonato Brasileiro – cinco pontos separam os cariocas do líder, São Paulo -, colocaram o clube da Gávea em situação delicadíssima.
Neste cenário, a Copa do Brasil se transformou na maior possibilidade de título do clube, conquista que, mesmo que venha a acontecer, não satisfará totalmente a torcida rubro-negra. Justo, se levarmos em consideração que o Flamengo tem o elenco mais caro do país, com valor de mercado superior ao de Palmeiras, São Paulo, Grêmio e Internacional.
Esse time do Flamengo tá muito chinelinho. Tem que acordar senão só ganharemos a Copa do Brasil esse ano. E só a Copa do Brasil é pouco para um time que se chama Flamengo, né? #Flamengo
— Bruno Braga (@brubraguinha) 2 de setembro de 2018
Vivendo sua pior fase na temporada desde a queda prematura no Campeonato Carioca, que culminou na mudança geral da comissão técnica, a pressão nos bastidores do clube é imensa. Nas arquibancadas, sempre lotadas, os alvos são claros: gestores, alguns medalhões e até mesmo Lucas Paquetá, que já escuta os primeiros questionamentos. Para salvar a temporada, resta ao Flamengo retomar o caminho das vitórias.
“Vergonha, time sem vergonha” e xingamentos ao presidente Eduardo Bandeira de Mello deram o tom do protesto da torcida do Flamengo nas arquibancadas do Maracanã. #UOL pic.twitter.com/XMtu4EUCsX
— Vinicius Castro (@castrovc) 2 de setembro de 2018