Faltando apenas 51 dias para o fim da gestão de Eduardo Bandeira de Mello, Mauricio Gomes de Mattos, Vice-Presidente Geral do Flamengo, foi afastado do projeto Embaixadas e Consulados da Nação. Em vídeo publicado pelo dirigente em suas redes sociais, ele alegou ter sido destituído da função pelo atual presidente, e lamentou a escolha do mandatário.
Em contato da equipe de reportagem do Coluna do Flamengo, Bandeira se defendeu das acusações e alegou que o projeto era de responsabilidade da Vice-Presidência de Marketing, e que Mauricio agia apenas como voluntário. Em seguida, ressaltou que houve muita ajuda e que não há nada contra ele, finalizando que a decisão foi amistosa e na presença de outros dois vice-presidentes:
“Não houve destituição do Maurício do projeto das Embaixadas, até porque este projeto sempre esteve sob responsabilidade da Vice-Presidência de Marketing. O Maurício agia como voluntário, ajudando muito e não há nada contra a pessoa dele. Tudo foi explicado de forma amistosa, na presença de outros dois vice-presidentes.
Mas não dá para usar politicamente um projeto que é do clube. Ele é livre para ir nas reuniões que quiser e pedir votos para a chapa de oposição da maneira que quiser. Apenas não pode (e ninguém pode) usar a estrutura do clube ou funcionários como plataforma eleitoral. Isso nós nunca permitimos no Flamengo, nem em proveito da situação. Quando concorri à reeleição em 2015 isso já estava proibido. É uma questão de postura”, disse Eduardo Bandeira de Mello.
As Embaixadas e Consulados da Nação são movimentos espontâneos de torcedores rubro-negros espalhados por diversas localidades do Brasil e do exterior, que se reúnem para assistir aos jogos do Flamengo e comemorar suas vitórias e conquistas – além de trazer novos sócios-torcedores, contribuir para divulgar os valores e campanha do clube e realizar campanhas sociais.