Antes de participar do sorteio que definiu que Cruzeiro e Flamengo decidem a Copa do Brasil no Mineirão, o técnico Mano Menezes brincou na CBF, dizendo que voltaria ao Maracanã para recuperar o título que poderia ter conquistado em 2013, quando abandonou o clube nas quartas de final do torneio.
Nos microfones, porém, Mano foi político. Elogiou a gestão que o trouxe na ocasião e, quatro anos depois, conseguiu sanear e fortalecer o clube.
— Vejo com bons olhos. O objetivo das novas gestões é recuperar a saúde dos grandes clubes, entre eles o Flamengo. Esse é o caminho, todos tem que trabalhar nessa direção. Fico feliz em enfrentar o Flamengo em uma situação diferente — disse o treinador, que confratenizou bastante com Reinaldo Rueda, mas não conversou com o presidente Eduardo Bandeira de Mello.
Questionado se se consideraria parte do título da Copa do Brasil de 2013, negou:
— Não, a trajetória é até onde a gente está. Os méritos são de quem conquista.
Jayme de Almeida assumiu após a derrota para o Atlético-PR nas quartas de final e levou o Flamengo ao título. Mano alegou que não conseguia mais passar aos jogadores o que gostaria e deixou o cargo. Até hoje, a atitude foi tratada na Gávea como uma covardia. Mano alegou posteriormente que o elenco já tinha sinais de mau comportamento, e que na diretoria alguns vice-presidentes queriam interferir no trabalho do treinador.
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