Maracanã entra em lista de alienação do Estado e preocupa gestão do Flamengo

A inclusão do Maracanã na lista de bens públicos ofertados para venda pelo Estado — conhecida como venda do Maracanã — reacende debates sobre o futuro do estádio e deixa o Flamengo em alerta, já que o clube participa da gestão do complexo em parceria com o Fluminense.

Alterações no PLC 40/25 e o que mudou

O Projeto de Lei Complementar 40/25, que trata da alienação de imóveis estaduais, passou por mudanças na Comissão de Constituição e Justiça da Alerj. Um relatório liderado pelo deputado Alexandre Knoploch modificou a relação inicial: 16 dos 48 imóveis foram retirados e 30 novos entraram, resultando em um parecer final com 62 bens incluídos.

Entre as novidades no rol estão o Complexo do Maracanã e a Aldeia Maracanã, enquanto outros espaços de uso público, como o Complexo Caio Martins e a Escola de Música Villa‑Lobos, foram retirados da lista. A inclusão no PLC não implica venda imediata dos contratos vigentes, mas abre caminho para estudos, negociações e eventuais editais futuros.

Consequências práticas para o Flamengo

O Flamengo, que assinou em setembro de 2024 a licença de 20 anos para gerir o Maracanã em sociedade com o Fluminense (65% para o Rubro‑Negro e 35% para o Tricolor), passa a acompanhar de perto o andamento do processo na Alerj. Em caso de alienação do imóvel, dirigentes e torcedores aguardam informações sobre prioridade ou possibilidade de aquisição pela gestão Fla‑Flu.

Enquanto o desdobramento político e jurídico segue em Brasília e na Alerj, o clube continua sua rotina esportiva: após a vitória por 1 a 0 sobre o Racing no Maracanã, com gol de Jorge Carrascal, o time de Filipe Luís viaja para enfrentar o Fortaleza no sábado, 25/10/2025, e decide a vaga da Libertadores em Buenos Aires na quarta, 29/10/2025.