Depois de muito tempo, muita briga, finalmente o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, rompeu o contrato do Maracanã com o consórcio que “administrava” o estádio. Agora, uma nova etapa vai começar pra saber qual o futuro do ex-maior do mundo.
Há décadas temos o sonho do nosso estádio, que nos coloque no patamar dos grandes clubes mundiais. Acredito que essa seja a oportunidade. Afinal de contas, a história do Flamengo está umbilicalmente ligada ao Estádio Jornalista Mário Filho. Nossas maiores conquistas foram neste gramado. Toda a mística rubro-negra está nestes corredores.
Acredito ser interessante o Flamengo, como já tem feito, liderar a procura pela administração do Estádio, nem que seja numa parceria com outro clube (provavelmente o Fluminense). Mas, antes, é preciso ter um projeto, saber dos prós e contras e ter algo embasado pra não gerar dor de cabeça.
O Maracanã foi reformado com dinheiro público, ou seja, todos nós, brasileiros, temos um pedacinho deste espaço. É preciso que haja uma contrapartida também pra que os mais de R$1 bi não sejam “jogados fora”, em benefício de qualquer instituição.
Passado esse momento, é preciso pensar na operação Maracanã. Os custos operacionais custam cerca de R$2 milhões mensais. Mas, não precisando de acordos espúrios com empresas que apenas querem sugar o máximo de dinheiro possível, o clube pode pensar em projetos que lotem o estádio, com preços acessíveis, além de patrocinadores e promoções. Assim, nosso caixa receberá uma valorosa bilheteria, além de conseguir manter o Maraca em dia.
Os próximos passos precisam de cautela, inteligência e um projeto bem definido. Vencer a burocracia pública, por si só, já é bem cansativo. Mas, ter o Maracanã hoje nos ajuda a ganhar dinheiro e pensar, com calma, na possibilidade de construção de uma Arena.
Matheus Brum
Jornalista
Twitter: @MatheusTBrum
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Fonte: https://colunadoflamengo.com/2019/03/matheus-brum-o-maraca-e-nosso/
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