Membro da Máfia do Apito critica Bruno Henrique, do Flamengo: “Deveria ser banido do futebol”

O desfecho do julgamento de Bruno Henrique, acusado de envolvimento em apostas esportivas, continua a ser destaque na mídia esportiva. O atacante foi penalizado com uma suspensão de 12 jogos, além de uma multa de R$ 60 mil. Edílson Pereira de Carvalho, ex-árbitro de futebol que foi banido do esporte em decorrência do caso conhecido como ‘Máfia do Apito’, expressou sua opinião sobre a situação, afirmando que o jogador deveria receber uma punição mais severa.

O Bruno Henrique pegou só 12 jogos. Por que pegou 12 jogos? Porque nenhum, então? Já que é para ser punido, que puna criminalmente. Se ele foi punido é porque ele errou, ele ludibriou o torcedor do Flamengo. Para mim, teria que ser banido. Bruno Henrique em Santos e Flamengo foi uma falta clara -, declarou, antes de acrescentar:

Pelo que eu vejo nos noticiários, o Flamengo pediu: “Toma o terceiro hoje para você limpar ficha”. Até então, normal, todo clube faz isso mesmo, para você jogar aquele clássico importante. Mas não ele, o Bruno Henrique, avisar ao seu irmão, seu cunhado, seus amigos -, finalizou o ex-árbitro durante uma entrevista ao jornalista Duda Garbi.

Uma série de denúncias apontou para um esquema de manipulação de resultados em partidas da série A e B do Campeonato Brasileiro em 2005. Os árbitros Edilson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon foram acusados de interferir nos resultados dos jogos para beneficiar apostadores, possibilitando lucros com placares manipulados.

Ambos os árbitros foram banidos do futebol e denunciados pelo Ministério Público por crimes como estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Esses escândalos vieram à tona durante o Campeonato Brasileiro de 2005, resultando na anulação e repetição de 11 partidas.

Bruno Henrique foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter forçado a obtenção de um cartão amarelo em uma partida do Flamengo contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023. Após extensas horas de debate e discussões entre a defesa do jogador e os auditores, foi imposta a punição de 12 jogos, além da multa de R$ 60 mil ao atleta.

Publicado em colunadofla.com