Sem saber ainda onde jogará, tampouco contra quem, o Boavista só tem uma certeza no fim de semana depois do carnaval: será mandante na final da Taça Guanabara. A decisão saiu na sexta-feira, em sorteio na Federação do Rio (Ferj). Na prática, porém, o time de Saquarema deve se converter em visitante para Flamengo ou Botafogo.
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O clube também teve mando de campo na semifinal, contra o Bangu, e tentou levar o jogo para o estádio Elcyr Resende, em Bacaxá. Mas a Ferj pediu um campo com “o mesmo aspecto de neutralidade dos clássicos”, por se tratar da fase decisiva do campeonato.
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Das opções disponíveis, o Boavista escolheu o estádio Nilton Santos na semifinal. Teve prejuízo de R$ 71,3 mil e ainda viu o adversário Bangu levar mais torcida. A divisão desfavorável das arquibancadas deve se repetir na final, provavelmente no mesmo Engenhão. O saldo financeiro é que deve mudar: o regulamento orienta divisão das despesas em jogos entre grande e pequeno. Na semifinal, o mandante Boavista arcou com tudo.
— É lógico que jogar diante do nosso torcedor seria importante. Mas temos também que olhar pelo lado do espetáculo — ponderou o diretor do Boavista, Thiago Alves.
Para a final, o time de Saquarema aguarda a recuperação do centroavante Leandrão, que sentiu uma fisgada na coxa esquerda contra o Bangu. O meia Erick Flores, por outro lado, volta de suspensão.
No meio-campo, brigam por espaço no time titular o veterano Fellype Gabriel e o jovem Lucas, destaques do time na classificação à final. Esta será a segunda decisão de Taça Guanabara na história do Boavista. Na primeira, em 2011, o time de Saquarema foi superado pelo Flamengo.
— Sempre digo aos jogadores no dia a dia: estejam prontos — afirmou Thiago Alves — A oportunidade vem quando você menos espera.
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