O Mundial de Clubes de 2025 ainda não foi concluído, mas os preparativos para o torneio de 2029 já se iniciaram, pelo menos nos bastidores. Existe uma competição entre as nações para saber qual delas irá sediar o evento. O Brasil se declarou fortemente interessado em ser o anfitrião da competição. Entretanto, outros dois países manifestaram o desejo de receber o torneio: Espanha e Arábia Saudita.
Cada país utiliza suas melhores estratégias. O Brasil acredita que tem chances de receber o Mundial devido à grande presença de torcedores nas partidas realizadas nos Estados Unidos. Por exemplo, o Flamengo conseguiu atrair mais de 100 mil pessoas para as três partidas da fase inicial. Além disso, o valor que os sul-americanos atribuem à Copa do Mundo de Clubes é bem visto pela FIFA.
A Espanha, por sua vez, está se apresentando de forma robusta e alinhada a um dos objetivos da FIFA: fortalecer o Mundial de Clubes na Europa. Apesar do sucesso da competição, o ‘Velho Continente’ ainda não reconhece a Copa do Mundo de Clubes como o torneio central do calendário esportivo. Portanto, realizar o evento na Europa pode levar as equipes da região a reavaliar suas percepções.
Por último, a Arábia Saudita deseja utilizar o Mundial de Clubes como um evento preparatório para a Copa do Mundo de seleções que ocorrerá no país em 2034. No entanto, o clima é uma desvantagem para o país asiático, uma vez que os meses de junho e julho são extremamente quentes, impossibilitando a realização do torneio nesse período. A alternativa de mudar a data para dezembro é considerada improvável e poderia desagradar as principais ligas europeias. Vale ressaltar que a Copa de seleções está programada para janeiro.
— É um assunto que conversei com o presidente (da FIFA, Gianni) Infantino. Vejo com bons olhos, até porque o futebol brasileiro está mostrando seu potencial nesse Mundial. Acredito que essa conversa ainda vai se estender um pouquinho, mas, se Deus quiser, o Brasil vai ser sede do Mundial de 2029 —, declarou o presidente da CBF, Samir Xaud, em entrevista à ESPN.
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