O atacante Paolo Guerrero deixou o Flamengo no segundo semestre de 2018, após polêmica punição por doping durante a disputa das eliminatórias da Copa do Mundo, na qual foi um dos destaques do Peru. Entretanto, em quase quatro temporadas com a camisa rubro-negra, o feito mais relevante do atleta foi a conquista do Carioca de 2017, no qual também foi artilheiro. Em seu novo clube, o Internacional, o atleta segue com algumas “manias” antigas, como ficou provado na noite da última quarta-feira (17).
A data ficou marcada pela decisão do Campeonato Gaúcho de 2019, que botou Grêmio e Inter frente a frente. No domingo (14), o jogo da série já havia acontecido, terminando com o placar em 0 a 0, com Guerrero pouco produzindo. Nos últimos 90 minutos, o roteiro foi semelhante, e o resultado também não saiu do zero, com o camisa 9 colorado ainda mais apagado.
Nos pênaltis, o peruano até converteu a sua cobrança. Mas viu o, também ex-Flamengo, Paulo Victor crescer nas penalidades e garantir o título para o tricolor gaúcho. Após o apito final, Guerrero voltou ao seuscriptpara cumprir mais um passo de seu tradicional roteiro: reclamar da arbitragem.
– Eu falei para o juiz olhar a jogada com calma. O Kannemann (zagueiro do Grêmio) só agarra, não quer jogar bola. O jogador me segurou o tempo todo. Acho que tem que olhar mais, principalmente quando começar o Brasileirão. O Kannemann só quer agarrar, isso não existe no futebol. Temos que jogar bola –, disse o atacante após o fim do primeiro tempo.
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