Se antes da Copa não faltou torcida pela convocação de Lucas Paquetá, agora os sentimentos são divididos. Sua presença nos amistosos da seleção contra Estados Unidos e El Salvador, em 7 e 11 de setembro, o deixaria mais motivado e valorizado. Por outro lado, representará desfalque importante para o Flamengo num momento decisivo. Por isso, o clube já se mobiliza por uma solução. Afinal, poucas ausências são tão sentidas.
Titular absoluto, Paquetá ficou fora do time poucas vezes no ano. Mas o suficiente para o rendimento da equipe cair. Nos 37 jogos com o meia, o Flamengo possui 67,5% de aproveitamento. Sem ele, o que ocorreu sete vezes, o número despenca para 57,1%.
Curiosamente, a produção ofensiva é até melhor quando ele não está em campo: a média é de 1,6 gol por jogo, contra 1,4. Defensivamente, no entanto, o Flamengo parece outra equipe. Com o meia, são 0,5 gols sofridos por partida. Mas em suas ausências esta marca mais que triplica: 1,6.
No sistema de Barbieri, só com um volante, Paquetá é peça importante no auxílio à marcação. No Brasileiro, é dele a quinta maior média de desarmes entre os atletas ainda no elenco. Com 2,8 por partida, está à frente de nomes como Réver, Léo Duarte e Rodinei.
Confirmada a convocação, Paquetá não poderá enfrentar o Inter-RS, em Porto Alegre, dia 5, pelo Brasileiro. Mas o jogo que mais preocupa é a semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, no dia 12. Até o fim do ano, o Flamengo ainda pode viver esta situação em outubro e novembro, meses que também contam com datas Fifa. O anúncio de Tite está marcado para esta sexta, às 11h.
Flamengo com Paquetá (em 2018):
37 jogos
21 vitórias
12 empates
4 derrotas
67,5% de aproveitamento
51 gols marcados (1,4 gol por jogo)
18 sofridos (0,5 por jogo)
Flamengo sem Paquetá (em 2018):
7 jogos
4 vitórias
0 empates
3 derrotas
57,1% de aproveitamento
11 gols marcados (1,6 por jogo)
9 sofridos (1,3 por jogo)
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