O volante do Flamengo já viveu dias de muita cobrança e vaias quase uníssonas oriundas da torcida rubro-negra. Momento que contrasta com a grande fase vivida dentro da equipe do técnico Zé Ricardo. Um exemplo disso foi a ovação recebida durante a vitória diante do Atlético-PR, no Maracanã, pela Copa Libertadores. Experiente, o atleta, porém, garante que não se deslumbra com os afagos:

Isso (carinho da torcida) não tem que ser obsessão. Isso vem com trabalho, é preciso deixar opinião de lado. É preciso ver a nossa importância, procurar botar tudo o que fazemos nos treinos dentro dos jogos. Não temos que frisar só a relação de amor com torcida. O trabalho vale mais do que isso, e o reconhecimento virá com tempo. Temos que reconhecer falhas e limitações para dar resultado em campo”, analisou o jogador.

Outro ponto bastante conversado nos últimos dias dentro do clube foi o​comportamento dos torcedores em relação a Marcelo Cirino. O atacante também já passou por muitas situações distintas no Fla e quase deixou o clube em janeiro. Vaiado antes mesmo de entrar em campo na última quarta-feira, ganhou aplausos ao participar bem do duelo. A distância entre o céu e o inferno no futebol é menor do que se imagina.

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