Confira oito dos maiores casos de “roubos” de troféu na história do futebol – quando todo mundo achava que a taça ficaria com um time, mas o adversário conseguiu “roubá-la”.

Uruguai, Copa do Mundo de 1950

País apaixonado por futebol já há muitas décadas, o Brasil sediou a Copa do Mundo de 1950 e a expectativa era de conquistar o primeiro Mundial da história da Seleção. Quando isso não aconteceu, a nação entrou de luto.

Aquela edição da Copa foi a única que não teve um formato com uma final propriamente dita, mas o jogo entre Brasil e Uruguai no Maracanã era como se fosse a grande decisão. A Seleção Brasileira precisava apenas do empate para ficar com a taça, e saiu na frente do placar no início do segundo tempo, com gol de Friaca.

No entanto, Juan Alberto Schiaffino e Alcides Ghiggia viraram o jogo para o Uruguai e deram o título à Celeste.

Real Madrid, Liga dos Campeões da Europa de 2014

O Atlético de Madrid estava a poucos minutos de fechar uma temporada quase perfeita. Já campeão da La Liga, o Atleti derrotava o rival Real Madrid na final da Liga dos Campeões da Europa por 1 a 0, com gol de Godin, quando Sergio Ramos empatou a decisão com um gols aos 48 minutos do segundo tempo.

Na prorrogação, o Real Madrid se transformou e marcou nada menos do que três gols. Bale, Marcelo e Cristiano Ronaldo balançaram as redes e levaram o troféu para o Santiago Bernabéu.

Manchester City, Premier League de 2012

O Manchester City liderou a Premier League por boa parte do campeonato na temporada 2011/2012, mas perdeu a primeira colocação para o United após uma sequência de resultados ruins em março e abril.

No entanto, os próprios rivais de Manchester também vacilaram na reta final. Para ser campeão, o City precisava apenas vencer o modesto Queens Park Rangers dentro de casa – caso contrário, os Red Devils seriam campeões.

O City saiu na frente do placar, mas tomou a virada mesmo com um jogador a mais. O empate do time azul veio somente aos 46 minutos do segundo tempo, com Dzeko, e o gol do título só aos 49, com Sérgio Aguero.

Fluminense, Campeonato Carioca de 1995

O Flamengo precisava somente de um empate para ser campeão carioca em 1995. Renato Gaúcho e Leonardo abriram 2 a 0 para o Flu ainda no primeiro tempo, mas Romário e Fabinho empataram para o Rubro-Negro com gols aos 26 e 32 minutos da etapa final.

O 2 a 2 dava o título ao Flamengo até os 42 minutos do segundo tempo, quando Ailton fez boa jogada pela direita e Renato Gaúcho completou para o gol para fazer o Flu campeão carioca no ano do centenário do seu rival.

Cruzeiro, Copa do Brasil de 2000

A Copa do Brasil de 2000 é inesquecível para o torcedor do Cruzeiro. Em uma das decisões mais emocionantes de toda a história do torneio, a Raposa conseguiu uma virada sensacional – depois de sair perdendo já no segundo tempo.

O primeiro gol da partida saiu já aos 21 minutos do segundo tempo, em cobrança de falta perfeita de Marcelinho Paraíba para o São Paulo. Após um empate sem gols no Morumbi, o Cruzeiro precisava da virada para ser campeão.

O empate da Raposa veio com Fábio Júnior, aos 35 minutos, e a arrancada e o gol de falta de Geovanni, já aos 45 do segundo tempo, consagram o Cruzeiro como campeão da Copa do Brasil de 2000.

Vasco, Copa Mercosul de 2000

Palmeiras e Vasco disputavam a final da Copa Mercosul de 2000 no Palestra Itália. O placar não foi inaugurado até os 36 minutos do primeiro tempo, quando Arce, Magrão e Tuta marcaram praticamente em sequência e colocaram os donos da casa com uma vantagem de 3 a 0.

O Palmeiras foi para o intervalo aos gritos de “é campeão!” da sua torcida, mas não contava com a noite inspirada de Romário. No segundo tempo, o Rei da Grande Área marcou duas vezes e Juninho Paulista empatou para os cariocas já aos 40 minutos. Aos 48, o Baixinho deu o golpe de misericórdia e o título para o Vasco ao balançar as redes mais uma vez. Um detalhe: o Cruzmaltino jogava com um a menos desde os 32, quando Júnior Baiano foi expulso.

Brasil, Copa América de 2004

O Brasil perdia por 2 a 1 para a Argentina na final da Copa América de 2004 – Delgado marcou o que parecia o gol do títulos dos hermanos aos 42 minutos do segundo tempo. Com a vitória, a Argentina encerraria seu jejum de títulos que durava desde 1993.

No entanto, aos 48 minutos da etapa final, Adriano Imperador mandou uma bomba de pé esquerdo, empatou a partida e levou a decisão da Copa América para os pênaltis. Nas penalidades, o Brasil venceu por 4 a 2 e conseguiu o título.

Atlético Mineiro, Copa Libertadores de 2013

Depois de perder para o Olimpia no Paraguai por 2 a 0 no jogo de ida da final da Libertadores de 2013, o Atlético-MG precisava ao menos do mesmo placar no Horto para levar a decisão para os pênaltis.

Jô abriu o placar para o Galo e os donos da casa iam vendo o título escapar pelos dedos até os 42 minutos do segundo tempo, quando Leonardo Silva marcou o segundo gol atleticano. Victor brilhou nas penalidades, o Atlético venceu por 4 a 3 e se sagrou campeão da Libertadores da América.

Este artigo foi trazido pelo filme Oito Mulheres e Um Segredo, nos cinemas em junho.

Assista ao trailer abaixo: