Pablo e o impasse no Flamengo: afastamento, treinos no Ninho e risco de ação por assédio moral

Nesta terça-feira, 7 de outubro de 2025, o zagueiro Pablo, do Flamengo, vive um impasse que segue acompanhando a diretoria e a torcida. Desde o início de 2025, o defensor treina separado do elenco principal após o técnico Filipe Luís comunicar que não o incluiria nas opções da temporada. Com contrato até dezembro de 2025 e liberado para buscar novo clube, Pablo optou por cumprir o vínculo e estuda, segundo fontes próximas, a possibilidade de ajuizar ação por assédio moral.

Rotina no CT e argumentos jurídicos

Desde janeiro, Pablo mantém rotina de treinos em horários alternativos no CT Ninho do Urubu, sob supervisão do departamento médico e da comissão de performance. Usa academia e campos auxiliares, publica registros nas redes sociais enfatizando profissionalismo e evita declarações públicas sobre o afastamento.

Especialistas em direito desportivo consultados afirmam que o afastamento, por si só, dificilmente configura infração contratual. Para embasar uma rescisão indireta ou ação por assédio moral seria necessária comprovação de tratamento degradante ou cerceamento das condições de trabalho, o que, até o momento, não aparece claro diante do pagamento em dia e do acesso às instalações.

Cenários e impacto para o Flamengo

Internamente, o clube monitora o caso e não descarta um desfecho judicial ao término do contrato, caso não haja acordo para rescisão amigável. O episódio reacende debate sobre gestão de elenco, comunicação interna e impactos à imagem do Flamengo perante a Nação.

Enquanto o cenário jurídico se desenha, Pablo segue em atividade e mantém a porta aberta para solução administrativa ou judicial ao fim do vínculo, deixando a decisão nas mãos de sua assessoria e da diretoria do clube.