Pedro informou, na tarde desta sexta-feira, à diretoria do Fluminense a vontade de se transferir para o Flamengo – algo negado pelo atleta e seu estafe (leia abaixo a nota oficial). O presidente tricolor, Mário Bittencourt, por sua vez, manteve a postura irredutível e respondeu que, para atender ao desejo, o jogador teria de convencer o Rubro-Negro a arcar com a multa rescisória de 50 milhões de euros (cerca de R$ 200 milhões).
A informação foi publicada inicialmente pela coluna de Ancelmo Góis, no jornal O Globo. Posteriormente, confirmada pelo GloboEsporte.com.
O desejo do centroavante de 22 anos foi comunicado em uma reunião no CT tricolor. Estiveram presentes ao encontro Pedro, os empresários do atleta, Márcio Giugni e Daniel Nassif, e Cristiano Pereira, representante do Artsul, clube que divide com o Fluminense os direitos econômicos do jogador. Eles se encontraram com Mário, com o vice-presidente Celso Barros e com o diretor executivo de futebol, Paulo Angioni.
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Tratou-se de um movimento do estafe do atleta para abrir negociação com o Flamengo. Buscando um camisa 9 a pedido do técnico Jorge Jesus, o Rubro-Negro fez, na semana passada, uma proposta de 10 milhões de euros por 70% dos direitos econômicos de Pedro, prontamente recusada pelo Flu.
Na sequência, o Flamengo chegou a preparar uma oferta de 12 milhões de euros integralmente ao Tricolor pelos 50%, mas diante da postura irredutível do clube de Laranjeiras, acabou recuando no negócio. Mesmo assim, a direção decidiu pagar os salários atrasados do atleta para evitar o risco de uma ação na Justiça pedindo a rescisão de contrato.
No último fim de semana, Pedro já havia comunicado ao técnico Fernando Diniz a vontade de escutar os planos do Flamengo por ele. Na quinta-feira, o atleta, após se recuperar de lesão muscular, treinou pela primeira vez no campo com os companheiros.
NOTA OFICIAL – PGB SPORTS/ AGÊNCIA 90’/ FOOTBALL CAPITAL
Em reunião realizada na tarde desta sexta-feira (5) com a diretoria do Fluminense Football Club, Pedro mostrou, mais uma vez, interesse em ouvir o projeto esportivo e financeiro dos clubes interessados em seu trabalho por entender que este é um direito de qualquer profissional, seja este da área que for.
Entendemos ser importante o diálogo e a conversa buscando o melhor para ambas as partes.