A boa fase do Flamengo é um ciclo virtuoso. Após anos de contenção de gastos, o clube se colocou em um patamar onde tem caixa para investir. Com as contratações e a melhora na qualidade do elenco vêm as vitórias. Com as atuações e glórias, vem a empolgação da torcida. E com a alegria da Nação vem o aumento das receitas com vendas de camisas, ingressos e planos de sócio-torcedor. De acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, este último quesito atingiu um valo expressivo no orçamento rubro-negro: cerca de R$ 6 milhões por mês.
Especialista em negócios no mundo esportivo, Mattos publicou em seu blog texto onde explica alguns números do Nação Rubro-Negra, o plano de sócio-torcedor do Flamengo. De acordo com apuração do jornalista, o ticket médio (renda aproximada por pessoa) do programa é de R$ 50 por mês. Nos últimos dias, o número de sócios-torcedores explodiu, quebrando recordes históricos e chegando a mais de 123 mil assinantes. Descontando cerca de 10% de custo operacional que o clube tem, Rodrigo chegou à cifra de R$ 6 milhões.
O jornalista destaca que este valor não é constante durante o ano, já que o número de associados varia a cada mês. No início do ano, o Flamengo tinha cerca de 92 mil sócios-torcedores. Além disso, é possível que, graças à grande procura para jogos decisivos, uma grande quantidade de associados faça upgrade para planos superiores, aumentando assim o ticket médio.
O clube divulgou balanço do primeiro semestre onde aponta R$ 22,8 milhões de receita com o Nação Rubro-Negra – uma média de R$ 3,8 milhões por mês. No segundo semestre, os números serão maiores. Mattos encerra o texto afirmando que a diretoria do clube estima que, em 2019, tanto as metas de sócio-torcedor quanto de bilheteria devem ser ultrapassadas com facilidade.
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