Ao longo dos últimos anos de gestão Bandeira de Mello, o Flamengo investiu pesado em estrelas para seu elenco. A ‘nova era’ de reforços pesados na Gávea começou em 2015, com o centroavante Paolo Guerrero, à época ídolo do Corinthians. Nos últimos anos, Diego, Éverton Ribeiro e Vitinho desembarcaram na Gávea, mas todas essas negociações tiveram um ponto em comum: aconteceram com a temporada em andamento.
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Todos, portanto, tiveram que se readaptar ao futebol brasileiro já com o calendário em andamento, o que é um agravante para qualquer atleta. Contratado em junho de 2016, Diego retornava à Série A após 12 anos longe do país. Apesar das boas atuações logo nas primeiras partidas, sentiu o ritmo de jogo nos meses finais da temporada.
Como destaca o UOL Esportes, o mesmo aconteceu com Éverton Ribeiro, em junho de 2017, e Vitinho, em julho no ano passado. Altas expectativas foram depositadas sob os ombros de ambos, que só começaram a dar retorno esportivo efetivo meses após serem contratados. O desentrosamento e o ritmo diferente do futebol tupiniquim em relação ao exterior pesou para a adaptação lenta de todos os citados.
Minha opinião sobre o Estadual: definitivamente não dá pra “largar de vez”, jogar todas só com reservas/juniores. Vai botar um time totalmente sem ritmo e entrosamento com os reforços pra estreia da Libertadores lá na altitude? Só jogar 6 jogos com titulares em 4 meses?
— Flamengo MTM (@flamengomtm) 15 de janeiro de 2019
Ciente disso, o clube da Gávea mudou sua estratégia de mercado para 2019, partindo para a ofensiva já em janeiro. Foi assim que o Rubro-Negro fechou as contratações do zagueiro Rodrigo Caio, do meia Arrascaeta e do atacante Gabigol rapidamente, entregando as novas estrelas da companhia de forma antecipada à Abel Braga.É fato que os três não terão as dificuldades que seus novos companheiros tiveram, já que chegam à Gávea oriundos de clubes brasileiros. No entanto, terão tempo para conhecer a metodologia da comissão técnica e ganhar entrosamento junto ao grupo rubro-negro.
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