A pandemia Mundial do novo coronavírus paralisou todas as atividades e competições nacionais e internacionais por tempo indeterminado e, com a indefinição que ronda o futebol brasileiro, os clubes estão começando a buscar alternativas para diminuir o impacto da crise econômica. De acordo com o Globo Esporte, o Flamengo já debate uma possível redução salarial de 25% para funcionários e atletas que ganhem acima de R$4 mil/mês.
Segundo o portal, a questão está sendo debatida entre vice-presidentes e diretores, que além do corte nos salários, também estudam a aplicação da Medida Provisória 936 para quem recebe próximo ao valor do salário mínimo. A medida permite redução de jornada e salarial por até três meses, onde o clube banca uma parte e o governo arca com o complemento proporcional, baseado no seguro desemprego.
Ainda conforme informações do GE, o Mais Querido avalia a opção de, no futuro, reembolsar os valores cortados dos funcionários e jogadores que recebam acima de R$4 mil/mês. Também é provável que o Rubro-Negro emita um comunicado adiando o retorno das atividades na sede do clube, marcada para o próximo dia 27.
As novas medidas do Flamengo visam equilibrar os cofres durante a suspensão dos campeonatos e da indefinição a cerca do calendário. Com a perda do patrocínio da Azeite Royal, que rescindiu o contrato logo no início da pandemia, e com o atraso no pagamento da Adidas, fornecedora de material esportivo, o Mais Querido precisa organizar as finanças para não sentir tanto o impacto da falta de bilheteria e uma possível perda de cota de TV, caso o formato das disputas sofra alterações.