Em caráter de urgência, deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovaram, nesta terça-feira (09), a mudança do nome do Maracanã, que deixaria de se chamar Estádio Mário Filho para ser batizado de Edson Arantes do Nascimento, Rei Pelé. A alteração, no entanto, precisa da sanção do governador em exercício, Claudio Castro, para ser viabilizada.
A mudança no nome do estádio revoltou os torcedores na web, que detonaram a decisão e criaram uma campanha para o veto da decisão. Com muitas mensagens de apoio à manutenção do nome atual, a hashtag #VetaGovernador, endereçada a Claudio Castro, tomou conta das redes sociais.
Veja reações de torcedores:
Os deputados que aprovaram a troca do nome do Maracanã revelam apenas que são uns ignorantes que não fazem ideia de quem foi Mário Filho e da importância dele para a cidade do Rio de Janeiro. (+)
— LUIZ ANTONIO SIMAS (@simas_luiz) March 10, 2021
Gigante @Pele,
Por favor, interceda junto aos energúmenos da @alerj e permita que o @maracana siga com o nome que lhe foi dado: Jornalista Mario Filho. Ajude a manter a história viva. Você é eterno.
Obrigado, lenda.#vetagovernador @claudiocastroRJ
— 𝑫𝒆 𝑳𝒂𝒖𝒓𝒆𝒏𝒕𝒊𝒊𝒔 ᶜʳᶠ (@delaurentiis_br) March 10, 2021
Esse é o ESTÁDIO JORNALISTA MÁRIO FILHO
Um dos estádios mais conhecidos do mundo. Palco de 2 finais de Copa e casa da torcida do FLAMENGO
MUITA HISTÓRIA E QUE PRECISA SER RESPEITADA #VetaGovernador pic.twitter.com/fzpcDTyQSL
— João OCTA (@Joao_CRF81) March 9, 2021
O nome é ESTÁDIO MÁRIO FILHO, o MARACANÃ.
Respeitem a História!!! #VetaGovernador pic.twitter.com/YpRQTuzS13
— MatheusFla (@_matheusfla) March 10, 2021
O projeto de lei, criado pelo deputado e presidente da Alerj, André Ceciliano, do PT, também tem o apoio do deputado Márcio Pacheco, do PSC e líder do governo de Claudio Castro. Entre os votos para a alteração, apenas a bancada do PSOL foi contrária à decisão.
Um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo, Mário Filho foi grande entusiasta do projeto de criação de um estádio nacional, visando a final da Copa do Mundo de 1950. Na ocasião, era-se discutida a ampliação de São Januário, mas Mário foi radicalmente contra a ideia.