Por ser uma das maiores potências do futebol brasileiro, o Flamengo chama atenção pelos quatro cantos do país. Em Belo Horizonte, o Rubro-Negro é sempre lembrado pelo ex-presidente do Atlético-MG. E não foi diferente na noite da última segunda (30), quando Alexandre Kalil falou sobre a atual situação dos clubes brasileiros logo na primeira entrevista após a reeleição na prefeitura.
Durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, Kalil citou o caso específico do Flamengo na negociação dos direitos de transmissões com as televisões brasileiras. O início de 2020 começou conturbado quando o Rubro-Negro não fechou o contrato com a maior emissora do país, a Rede Globo, para a transmissão do Campeonato Carioca e, com isso, buscou as plataformas de streaming como solução.
– O maior produto da televisão brasileira se chama futebol. Se estragar o produto, se quiser ganhar muito em cima do produto, vai jogar o produto fora…Faz o campeonato Flamengo x Corinthians e vê o que vai valer daqui a pouco, isso eu cansei de falar (…) Não adianta o Flamengo querer ser o produto, tem um produto que se chama Campeonato Brasileiro, Libertadores… são produtos. Faz o seu campeonato então, Flamengo contra Flamengo, é uma burrice isso.
Na época, por conta da Medida Provisória 984, o Flamengo chegou a realizar a transmissão de alguns jogos do Campeonato Carioca pelo canal oficial do clube no YouTube, a FlaTV e, em uma oportunidade, teve uma partida transmitida também pela plataforma de streaming chamada ‘MyCujoo’. No entanto, a MP não foi votada pelo Congresso e perdeu a validade, com isso, a negociação dos diretos de transmissão voltou a pertencer aos dois clubes e não somente ao mandante.
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