A cobrança por mudanças no futebol do Flamengo chegou com força ao presidente Eduardo Bandeira de Mello. Não apenas da torcida, mas os grupos políticos que o apoiam fazem pressão interna pela saída de Zé Ricardo e jogadores como Márcio Araújo e Rafael Vaz.
Além disso, os vice-presidentes que formam o Conselho Diretor, mas não tem qualquer ingerência no futebol, também não escondem a insatisfação com a forma como a principal pasta do clube é conduzida pelo mandatário. Há correntes que sugerem que os "vps" deixem a diretoria como protesto, algo já descartado.
Bandeira causou ainda mais revolta quando assumiu em público o papel de "dono" do futebol do Flamengo. Em uma entrevista na televisão, o presidente afirmou que protegia jogadores criticados pelo mau desempenho, como Gabriel, Vaz e Márcio Araújo.
O presidente acumula a pasta do futebol desde a saída de Flávio Godinho e não dá brecha para opiniões de outros dirigentes amadores na pasta. E os vice-presidentes, e sua maioria, não se metem mais no assunto.
Internamente, Bandeira já deixou claro que quer dar tranquilidade para o trabalho do diretor Rodrigo Caetano no futebol, e não pretende demitir Zé Ricardo mesmo que os resultados não sejam alcançados este ano.
Como nenhum aliado se dispõe a assumir o futebol, Bandeira acumula funções e é figurinha constante no vestiário em treinos e jogos, ao lado do diretor-geral Fred Luz. Há quem diga que o restante do clube não recebe atenção devida desde então.
Share this content: