Recuperação de Pedro está no centro das atenções do Flamengo: nesta quarta‑feira, 5 de novembro de 2025, completam‑se 14 dias desde a fratura da ulna sofrida no Maracanã, e o clube trabalha em um plano médico e logístico para tentar colocar seu artilheiro em condições de viajar a Lima para a final da Libertadores.
Situação clínica e cronograma
O choque sofrido por Pedro no jogo contra o Racing, em 22 de outubro, provocou uma fratura da ulna sem desvio no antebraço direito. O diagnóstico abre a possibilidade de tratamento conservador, com imobilização inicialmente prevista entre 21 e 30 dias e consolidação óssea estimada entre quatro e oito semanas.
Com a final marcada para 29 de novembro, o intervalo entre lesão e decisão é de 38 dias, no limite inferior do prognóstico. No Ninho do Urubu, Pedro tem sido liberado para bicicleta e musculação de membros inferiores e, conforme a dor for cedendo, deve evoluir para atividades leves com bola ainda nesta semana.
O departamento médico projeta realizar novo raio‑X por volta de 19 de novembro para avaliar a consolidação óssea e a viabilidade de deslocamento. Até lá, a prioridade é preservar a segurança do jogador e manter seu condicionamento sem comprometer a cicatrização.
Plano médico, proteção e dilema técnico
O clube já acertou a confecção de uma proteção rígida sob medida para o antebraço de Pedro, em material semelhante à fibra de carbono. Esse equipamento precisa ser aprovado pela arbitragem e pelos delegados da CONMEBOL, respeitando a exigência de não representar risco a adversários.
Mesmo com eventual liberação médica, Pedro chegará à final com pouco ritmo: 38 dias sem jogos oficiais. O técnico Filipe Luís enfrenta o dilema entre a “alta médica” e a “alta competitiva”.
“um jogador só joga quando atinge a ‘alta competitiva'”
Se utilizado, o atacante deverá atuar protegido e com participação dos preparadores físicos e médicos na gestão de minutos. A presença de Pedro em Lima segue sendo a prioridade máxima do Flamengo nas próximas semanas.