Começou já na Libertadores da América, quando foi encoberto por uma cabeçada fraca de Thiago Heleno em duelo contra o Atlético-PR. Depois, no Campeonato Brasileiro, praticamente entregou um gol para Oswaldo diante do Sport ao errar toscamente uma saída de bola. Na Copa do Brasil, as derrapadas frente ao Santos nas quartas de final quase causaram uma eliminação precoce. Só que, depois de ser sacado do primeiro jogo da final, acabou pulando sempre para o mesmo lado na decisão por pênaltis com o Cruzeiro (algo definido por ele como estratégico) e foi taxado como um dos vilões na perda do título.

Por fim, neste domingo, falhou nos dois gols da virada sofrida pelo Flamengo contra o Santos, em plena Ilha do Urubu, o que pode prejudicar e muito as pretensões do clube de terminar o Brasileirão no G-7. “Fizeram de mim a imagem de um goleiro ruim, de um goleiro fraco”, disse ele, no intervalo da partida. Fica claro que, nesta pequena retrospectiva, o próprio Muralha ajudou a comprometer sua imagem. Se o destino rubro-negra seria diferente sem estes erros, isso ninguém pode cravar. Mas não se pode esconder que o ano do goleiro foi para ser esquecido.

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