Rodinei voltou a ganhar oportunidade entre os titulares do Flamengo neste sábado (16), no embate com o Volta Redonda, pela quarta rodada da Taça Rio. Muito vaiado após perder uma grande chance de gol no clássico contra o Vasco, o lateral direito reconheceu o seu momento abaixo no Rubro-Negro, mas revelou que não irá se abalar em campo diante das críticas da torcida.
– (As vaias dos torcedores) Mostram que eles sabem que eu posso dar muito mais. Eu sei que não tenho vivido um grande momento, mas isso é só com trabalho para as coisas mudarem. Ano passado também tiveram jogadores em que a torcida pegou no pé. Eu, como estou aqui há quatro anos, estou acostumado. A torcida chega no estádio, vão vaiar, mas eu tenho que fazer o meu melhor para ajudar o time. Nessas horas eu tenho que ter personalidade e estar dentro de campo para ajudar os meus companheiros e esquecer tudo que vem de fora -, disse o jogador, que ainda declarou ter sido uma surpresa ao saber que seria capitão na partida contra o Volta Redonda.
– Isso só mostra a confiança do treinador, a confiança do grupo. Fiquei muito feliz e surpreso também. Soube hoje que iria ser o capitão do time. Mas isso mostra o respeito que eles têm pela minha trajetória aqui no Flamengo. Acho que no time que iniciou jogando entre os profissionais, eu sou o que mais tenho tempo de casa -, ressaltou.
Rodinei também falou sobre as vaias recebidas pela torcida após o gol perdido diante do Vasco, pela terceira rodada da Taça Rio. Na situação, o Fla levou o gol de empate minutos depois do lance protagonizado pelo lateral, em pênalti convertido por Maxi López, e encarou com naturalidade as críticas.
– Foi muito dolorido para mim. Mas eu tenho que passar por cima disso. Como eu disse, estou aqui há quatro anos, preciso continuar com a minha personalidade, com o meu carisma e eu sei que meus companheiros sempre irão me ajudar. Importante é a gente sempre entrar no vestiário e em campo focados para sempre fazer o melhor para o Flamengo. Se eu cheguei aqui, é porque tenho qualidade. Não é a toa que estou aqui há quatro anos. As críticas são normais -, concluiu.
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