Rondinelli relacionou os principais gols de cabeça do Flamengo — de 1978, 2009 e 2025 — e destacou como esses momentos decisivos ajudaram a transformar gerações da Nação. O ídolo lembra a execução técnica e a carga simbólica que cada cabeceio trouxe ao clube.
O que disse Rondinelli
O ex-jogador enfatizou a semelhança na maneira das jogadas e o impacto que tiveram para equipes distintas ao longo da história do Flamengo. Rondinelli ressaltou ainda a importância da torcida na construção dessa memória afetiva.
— A semelhança e a maneira como foi feito o gol do Danilo se assemelha muito ao meu gol, ao gol do Ronaldo Angelim. O principal de tudo foram gols decisivos. Cada situação, os elencos tiveram que provar alguma coisa para a própria geração. Do Arrascaeta, a geração Zico, a geração do Petkovic —, disse Rondinelli.
— A ficha caiu depois que eu comecei a receber através do WhatsApp, através do Instagram, e começou a chegar as mensagens. O torcedor é que é o mentor e que fez toda a semelhança de um gol decisivo como esse do Danilo, e é o que nos deixa muito feliz. Logicamente, a gente tem que louvar essa geração Arrascaeta, dirigida pelo Filipe Luís e toda a sua comissão técnica, essa nova administração do Bap, que começa com o pé direito, ganhando Carioca, o tetra da Libertadores e agora o Brasileiro —, acrescentou.
Três cabeceios, uma história
O cabeceio de Rondinelli, após escanteio de Zico em 1978, manteve a base de um grupo que depois conquistaria Libertadores e Mundial. Em 2009, Ronaldo Angelim apareceu para cabecear a cobrança de Petkovic e pôr fim a um jejum no Brasileirão. Já em 29 de novembro de 2025, Danilo recebeu assistência de Arrascaeta e confirmou o tetra da Libertadores com um novo capítulo dessa mística.
Para Rondinelli, esses gols não são apenas jogadas semelhantes: representam momentos em que o Flamengo provou sua força esportiva e emocional, fazendo a torcida — hoje ainda maior e mais global — reviver grandes emoções e renovar a paixão pela camisa.